Por katia maia
Desde pequena, quando tenho que enfrentar momentos tensos, nervosos, desafiadores em minha vida, eu faço uso de um recurso que me ajudava (e ajuda) a enfrentar a situação.
Como o tempo é algo inexorável, que não temos controle, quando tinha uma prova difícil pela frente e a prova era às 8h da manhã de uma quarta-feira, por exemplo, eu dizia para mim mesma: amanhã, às 14h já terá passado a prova e eu já saberei se fui bem ou mal. Aí, já Passou!
Desde pequena, quando tenho que enfrentar momentos tensos, nervosos, desafiadores em minha vida, eu faço uso de um recurso que me ajudava (e ajuda) a enfrentar a situação.
Como o tempo é algo inexorável, que não temos controle, quando tinha uma prova difícil pela frente e a prova era às 8h da manhã de uma quarta-feira, por exemplo, eu dizia para mim mesma: amanhã, às 14h já terá passado a prova e eu já saberei se fui bem ou mal. Aí, já Passou!
Bom, hoje é dia de brincar do depois. Acordei já com o
discurso: de noite, já saberemos o resultado e, para o bem ou para o mal, já
terá acontecido e nada mais poderá ser feito.
É uma tentativa, mas o embate Brasil e Colômbia, talvez passasse mais tranquilamente pelas nossas vidas de brasileiros apaixonados por futebol (ou não) nessa Copa do Mundo, não fosse uma série de fatores que aditivaram o duelo e nos deixaram com o “frio na barriga” maior ainda.
É uma tentativa, mas o embate Brasil e Colômbia, talvez passasse mais tranquilamente pelas nossas vidas de brasileiros apaixonados por futebol (ou não) nessa Copa do Mundo, não fosse uma série de fatores que aditivaram o duelo e nos deixaram com o “frio na barriga” maior ainda.
Neymar? |
Ou James? |
perco um jogo. E, confesso, como brasileira, estou tensa.
Agora, venhamos e convenhamos, vamos ser um pouco racionais e analisar: a gente tem que respirar fundo e perceber que se o Brasil jogar o que possui de futebol na veia, dá!
A Colômbia quer muito ganhar, claro! Isso a gente também. A Colômbia
está com a seleção ajustada e afinada como há muito não se via, tem James
Rodriguez, tem garra, vontade, disposição e, acima de tudo, o desafio de ganhar
dos donos da casa, pentacampeões e favoritos. Há de se concordar que, para
eles, a situação está mais tranquila porque se nada der certo, eles tem a
vantagem de “poder perder”.
Já o Brasil, ah, a gente tem que partir pra cima e
assumir que somos, sim, pentacampeões, que está no DNA do nosso futebol, o
melhor do mundo, que o inconsciente coletivo está a nosso favor e que os
meninos tem que simplesmente jogar como uma equipe, porque que há
espaço para o talento de todo mundo no esquema “estamos junto nessa”.
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