**Antes de mais nada: à família fica a dor profunda da perda trágica de um pai,
filho, marido. Essa é uma dor que não tem fim. Por isso à eles reúno e envio os
melhores sentimentos de força e luz.
por katia maia
A triste tragédia do candidato Eduardo Campos só nos mostra
que nada é certeza de nada. Um político que certamente tinha muito futuro pela
frente. Quem, na sua mais criativa imaginação, preveria uma roteiro como esse?
Um candidato novo, que despontava como opção para tantos já
cansados da velha política de oposição de direita e para os sem ânimo de votar
na manutenção do governo que aí está.
Muitos eleitores de Eduardo Campos tinham, no fundo, a
consciência de que muito certamente seu voto não seria suficiente para levá-lo
ao segundo turno, quiçá à presidência. As pesquisas mostravam que as intenções de
voto em Eduardo Campos ainda estavam bem distantes das direcionadas aos dois
outros principais candidatos. Mas, e daí? Voto tem que ser dado independentemente
das chances de vitória ou não. É preciso acreditar. Era preciso acreditar...
Eduardo Campos aparecia no cenário político dessas eleições
como uma opção para aqueles que já não aguentam mais o governo Dilma - e todo o
PT que ela carrega – e a oposição sem representatividade nenhuma do PSDB de
Aécio Neves que nada de novo traz para o Brasil.
E agora? Como ficam os brasileiros que iam apostar no “um
pouco mais novo e renovador”? Ontem, ao ver a entrevista no Jornal Nacional, eu
comentei com meus filhos: olha o meu candidato. Hoje, quando falamos da tragédia, os dois me perguntaram: e agora? Vai voltar na Dilma ou no Aécio? Em nenhum dos dois. Eu disse. Mas, não sei o que fazer. Viramos os eleitores Nem Nem. Nem Dilma nem Aécio.
E agora? Marina? Não sei se ela terá a
força do novo e do diferente. A ver...
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