Ninguém passa por Nova York incólume. Eu não passei (nunca). Essa foi a terceira vez que fui à Big Apple e confesso que a sensação é sempre de descoberta, de estréia.
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No Alto do ESB, com NYC aos pés |
Nunca dominamos essa big Apple, principalmente mortais como eu que precisamos juntar uma grana, ruminar durante meses a viagem, planejar e sonhar com o que faremos na capital do mundo.
Sim, porque o tempo urge, e nunca vou a #NYC numa longa temporada. O meu prazo de validade na cidade que ‘never sleeps’ não permite e minha conta bancária menos ainda algo muito longo. Mas, enfim, de uma forma ou de outra, termino conseguindo ir e ‘always’ me maravilho com tudo.
Dessa vez, o toque especial da viagem foi levar meus dois filhos. Tenho essa política de viajar com eles para lugares que eu gostaria de ter conhecido ainda bem jovem. Já fomos (há três anos) para Paris e Londres, e dessa vez foi a hora de conhecer #NYC.
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Filhotes e Felippo na 5th Avenue |
Falem o que quiser, me critiquem o quanto acharem necessário e me digam que é preciso mostrar primeiro o Brasil, que aqui há lugares mais tranqüilos, mais bonitos, mais isso, mais aquilo e por aí vai... Ok, até concordo, mas contra-argumento: os ícones do planeta, eu faço questão de apresentar a eles e aí incluo as cidades que já visitamos e outras como Roma, Madri, Lisboa etc.
Defendo que eles terão a vida toda para se embrenhar em aventuras por cantinhos e lugares desabitados do país e do planeta. E eu, bom, eu já estou meio sem pique para aventuras profundas e eletrizantes. Sendo assim, insisto nos roteiros bem previsíveis.
Pois bem, ‘back to #NYC’, tivemos na grandessíssima metrópole a graça de contarmos com a hospedagem gentil e acolhedora de amigos. Aliás, esse é outro motivo para outro post e não vou me alongar por enquanto nesse tema, mas quero deixar claro que quem tem amigos vai longe, em todos os sentidos.
Well, a verdade é que rodamos, reviramos e nos fartamos da big Apple sempre acompanhados da presença do Filippo, filho da #fofa
Giuliana Morrone, e que nos levou a tudo quanto é canto de #NYC pelos subways da vida.
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Recontrução do WTC |
Fomos aos lugares típicos do tipo, estátua da liberdade, Empire State Building (ESB) – que aliás achei caríssimo (U$ 22, para subir no mirante), 5th Avenue, Wall Streeet e, claro, o World Trade Center, que agora está sendo reerguido com o nome de World Financial Center. Como se a mudança de nome, mudasse a história do local.
Aqui, portanto, faço mais um parênteses: a reconstrução do WTC, para mim, me soou ‘mais do que emblemática’. É a cara dos norte-americanos. Estão erguendo um prédio no local das antigas torres gêmeas que “será infinitamente mais seguro do que as anteriores”, garantem e acreditam os nova-iorquinos. Será?
E cadê aquele papo todo de que seria feito no local (apenas) um memorial para as vítimas? Bom, o poderio e a força da grana falaram mais alto e a reconstrução está lá para quem quiser ver e testemunhar. Um processo que acontece e ritmo frenético – praticamente um andar é construído por dia!
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Novo WTC, um andar por dia |
Bom, o WTC é também um capítulo a parte. O Bairro Tribeca, que foi dizimado com a tragédia e viveu dias de fundo do poço no período pós atentado, está provando que os americanos ressurgem das cinzas qual Fênix.
O bairro hoje está valorizado e não há sinal da tragédia, não fossem a reconstrução do prédio, alguns lugares utilizados em memória dos mortos (há uma cruz feita com restos de estrutura de ferro das antigas torres gêmeas) e a presença dos turistas que vão até lá (eu me incluo) para ver o que restou.
Restou muito e agora está multiplicado. O bairro limpou a poeira e deu a volta por cima, hoje, com o empenho do ator Robert de Niro, que teve interesse pessoal em reerguer a área - já que ele tem imóveis e negócios na área – ajudou nesse projeto.
Depois do atentado de 11 de setembro, ele se empenhou pessoalmente em revitalizar o local. Robert de Niro é o principal curador do
Festival internacional de Filmes do Tribeca, promove um festival de vinhos e ainda possui
restaurantes e
hotel na área. Por isso, não é raro encontrá-lo caminhando pelas ruas do bairro, garantiu
Giuliana Morrone. Eu não tive essa sorte. Mas vou me esforçar na próxima ida à #NYC.
Bom, acho que falei tanto de Tribeca que vou deixar para derramar aqui minhas considerações nova-iorquinas em outros posts. Se vocês me agüentarem, claro.