por Katia Maia
#Memórias_de_uma_mãe_de_adolescentes
Quem nunca ouviu a expressão: Mãe, relaxa! Eu, pelo menos escuto isso diariamente, inúmeras vezes, sem parar. É algo espontâneo e natural quando se convive com adolescentes. A frase simplesmente sai no momento em que você menos espera e nem se percebe nervosa. No momento em que o diálogo está apenas começando.
Aí eu me pergunto: sou eu? O erro está em mim? Estou realmente nervosa o tempo todo, todo dia? Tá certo que eu não sou uma das pessoas mais calmas do mundo. A rotina diária de corre daqui para lá, de lá para cá. Pega menino, leva na escola, corre para o supermercado, passa no banco e pára para abastecer o carro, me estressa naturalmente. Mas, o tal do ‘Relaxa, mãe!’, distribuído sem nenhum critério é uma injustiça comigo e que (confesso) me irrita! (rs)
Fiz o teste para tentar entender o que se passa na hora em que eles me mandam ficar calma. Sim, porque a frase: calma, mãe! É também um hit de sucesso.
A última vez em que ouvi uma dessas duas expressões típicas do mundo adolescente aconteceu quando os meus dois filhotes adolescentes começaram a ‘gentilmente’ se provocar. Algo totalmente inusitado no universo 'aborrecente'. chego a ter a certeza de que 'provocar-se' é quase uma necessidade deles - mas isso é assunto para outro post.
Pois bem, tudo aconteceu dentro do carro, num dia de semana, num transito daqueles de hora do almoço, com o sol a pino e o rádio ligado nas alturas numa das estações que eles gostam e que alternam freneticamente para encontrar a música predileta.
#Para entender: a gente tem uma regra justamente para tentar evitar conflitos dentro do carro. Como os dois gostam de ir na frente e ambos querem definir a estação e a música que deve tocar no rádio, fizemos um acordo: quem preferir ir na frente cede ao outro, que vai no banco de trás, o direito de escolher a estação e a música. ‘OK’? Nem tanto.
A regra sistematicamente vai por água abaixo porque o que está atrás pede para o 'DJ' da frente passar por todas as estações da moda (Jovem Pan, Mix, Transamérica etc) para que ele possa escolher a que mais lhe agrada. E aí, eu nem preciso descrever e explicar que a coisa termina em briga.
então, antes que chegue a esse estágio, eu falo calmamente (ainda):
- Parem vocês dois! Num tom amigável.
E aí, quase que automaticamente, eu ouço:
- Mãe, relaxa!
- Mas eu não estou nervosa! Retruco.
E eles:
- Mas calma assim mesmo!
- Como assim, cara pálida! Não estou nervosa, mas posso ficar. Aliás, já estou começando a ficar com esse seu relaxa! Falei já um tom acima.
- Viu? Viu como você está nervosa? Disse um deles.
- Pronto, fiquei nervosa! Não quero ouvir nenhuma palavra mais! Respondi já gritando.
///~..~\\\
#Memórias_de_uma_mãe_de_adolescentes
Quem nunca ouviu a expressão: Mãe, relaxa! Eu, pelo menos escuto isso diariamente, inúmeras vezes, sem parar. É algo espontâneo e natural quando se convive com adolescentes. A frase simplesmente sai no momento em que você menos espera e nem se percebe nervosa. No momento em que o diálogo está apenas começando.
Aí eu me pergunto: sou eu? O erro está em mim? Estou realmente nervosa o tempo todo, todo dia? Tá certo que eu não sou uma das pessoas mais calmas do mundo. A rotina diária de corre daqui para lá, de lá para cá. Pega menino, leva na escola, corre para o supermercado, passa no banco e pára para abastecer o carro, me estressa naturalmente. Mas, o tal do ‘Relaxa, mãe!’, distribuído sem nenhum critério é uma injustiça comigo e que (confesso) me irrita! (rs)
Fiz o teste para tentar entender o que se passa na hora em que eles me mandam ficar calma. Sim, porque a frase: calma, mãe! É também um hit de sucesso.
A última vez em que ouvi uma dessas duas expressões típicas do mundo adolescente aconteceu quando os meus dois filhotes adolescentes começaram a ‘gentilmente’ se provocar. Algo totalmente inusitado no universo 'aborrecente'. chego a ter a certeza de que 'provocar-se' é quase uma necessidade deles - mas isso é assunto para outro post.
Pois bem, tudo aconteceu dentro do carro, num dia de semana, num transito daqueles de hora do almoço, com o sol a pino e o rádio ligado nas alturas numa das estações que eles gostam e que alternam freneticamente para encontrar a música predileta.
#Para entender: a gente tem uma regra justamente para tentar evitar conflitos dentro do carro. Como os dois gostam de ir na frente e ambos querem definir a estação e a música que deve tocar no rádio, fizemos um acordo: quem preferir ir na frente cede ao outro, que vai no banco de trás, o direito de escolher a estação e a música. ‘OK’? Nem tanto.
A regra sistematicamente vai por água abaixo porque o que está atrás pede para o 'DJ' da frente passar por todas as estações da moda (Jovem Pan, Mix, Transamérica etc) para que ele possa escolher a que mais lhe agrada. E aí, eu nem preciso descrever e explicar que a coisa termina em briga.
então, antes que chegue a esse estágio, eu falo calmamente (ainda):
- Parem vocês dois! Num tom amigável.
E aí, quase que automaticamente, eu ouço:
- Mãe, relaxa!
- Mas eu não estou nervosa! Retruco.
E eles:
- Mas calma assim mesmo!
- Como assim, cara pálida! Não estou nervosa, mas posso ficar. Aliás, já estou começando a ficar com esse seu relaxa! Falei já um tom acima.
- Viu? Viu como você está nervosa? Disse um deles.
- Pronto, fiquei nervosa! Não quero ouvir nenhuma palavra mais! Respondi já gritando.
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Katinha, acho que esse "calma", "relaxa" az parte do pacote da adolescência e da nossa vida atual. Vivo tudo isso. Só não enfrento problema do carro porque um não gosta de circular na frente e porque, os dois, desde pequenos, ouvem a rádio que toca notícia comigo. A partir deeste ano, até os garotos do nosso "transporte solidário" embarcaram na onda da notícia.
ResponderExcluirVamos ficar calmas, que daqui a pouco passa a fase.