por katia maia
Eu prometi a mim mesma que não iria me pronunciar sobre o tema ‘Cotas’, mas não consigo. É mais forte do que eu. Não consigo ficar calada e sei que serei execrada pelo que vou falar aqui, mas acho essa política de cotas para o ensino público um ‘arremedo’. Uma maneira de maquiar a verdadeira responsabilidade do estado brasileiro com a educação.
É mais ou menos assim: se não vamos melhorar o nível da nossa educação básica, fundamental e média, vamos nivelar por baixo o ensino superior. Eu acho um absurdo! O fato de o governo criar cotas para o ensino público. Para mim, soa como uma solução de preguiçoso que não quer ter trabalho com algo que, aí sim, exige do estado um investimento maior e um esforço incansável para que mudemos a cara do Brasil de uma vez por todas.
A verdade é que o ensino público brasileiro caiu na vala dos setores indignos de investimentos do estado. E não me venham com esse blábláblá de que houve universalização e 99,9% das crianças estão na escola. Isso não significa nada quando o ensino é precário e digno de pena.
Os professores, coitados, ganharam o direito de um Piso Nacional Salarial de hum mil e poucos reais e não conseguem receber. Os governos entram na justiça para não pagar R$1,8 mil de salário para um professor! Ora bolas, isso sim é um absurdo.
Vejo o Ministério da Educação falando em distribuir tablets, em informatizar escolas, isso, aquilo, etcetcetc. A quem estão tentando enganar? Nossa escola é um horror. O ensino público é uma grandessíssima droga, salvem-se as exceções em escola onde se destaca o esforço pessoal do capital humano. Escolas que se destacam porque a diretora, os professores, os alunos resolveram fazer a diferença e não mais esperar pelo estado. Porque se esperassem pela ajuda governamental estariam na mesma vala comum do nosso ensino precário.
Para o governo é difícil destinar 10% do PIB para a educação. Por quê? Por quê? É a pergunta que não quer calar. Como esse país quer crescer, chegar ao primeiro mundo com essa educação pífia?
Aí, para consertar o erro que já nasce na formação infantil, o governo decide: vamos puxar à força os alunos do ensino público para as universidades federais. Para isso, adota cotas (metade para eles) e mais: (li hoje em #OGLOBO) o Ministério da Educação vai criar cursos para nivelar os alunos do ensino público que ingressarem nas universidades por meio das cotas!
Agora, eu pergunto: por que o governo não investe em melhorar o ensino nas escolas públicas para que TODOS disputem as vagas em igualdade de condições? E digo mais: eu adoraria colocar meus filhos para estudar em uma escola pública de qualidade. Acho que todos (eu inclusive), independentemente de condição social, temos os direito a um ensino de qualidade.
Mas, não! Sou obrigada a pagar uma fortuna pela educação dos filhos e pago duas vezes: quando pago uma ‘renca’ de impostos e quando tenho que separar do meu orçamento quase R$ 3 mil reais pela educação dos filhos.
Ah, mas você pode! Tem condições! Dizem os mais radicais. Eu rebato: tenho que e esfolar para isso. Pago, mas não é fácil. Faço parte daquela classe que está sempre levando safanões, a classe média!
A gente está sempre no olho do furacão. Estamos fora de qualquer benefício do governo (e não estou dizendo que eu teria que ter direito a eles, não! Acho justa distribuição de Bolsa Família para quem está na faixa de pobreza. Acho justo que o estado dê melhor condição aos menos favorecidos).
Não concordo é com essa forma torta de pensar do governo que fecha os olhos para uma educação de M... E quer consertar o mundo criando paliativos e nivelando por baixo. Temos que lutar por uma educação decente no ensino público para TODOS e não por cotas para os coitadinhos das escolas públicas. Chega de tratá-los como coitadinhos. Eles tem direito, sim, a uma educação de qualidade de cabo a rabo, independentemente da fase educacional em que se encontre. Agora, criar cotas e em seguida cursos para que possam ‘acompanhar’ o curso superior, para mim é humilhação.
Eu prometi a mim mesma que não iria me pronunciar sobre o tema ‘Cotas’, mas não consigo. É mais forte do que eu. Não consigo ficar calada e sei que serei execrada pelo que vou falar aqui, mas acho essa política de cotas para o ensino público um ‘arremedo’. Uma maneira de maquiar a verdadeira responsabilidade do estado brasileiro com a educação.
É mais ou menos assim: se não vamos melhorar o nível da nossa educação básica, fundamental e média, vamos nivelar por baixo o ensino superior. Eu acho um absurdo! O fato de o governo criar cotas para o ensino público. Para mim, soa como uma solução de preguiçoso que não quer ter trabalho com algo que, aí sim, exige do estado um investimento maior e um esforço incansável para que mudemos a cara do Brasil de uma vez por todas.
A verdade é que o ensino público brasileiro caiu na vala dos setores indignos de investimentos do estado. E não me venham com esse blábláblá de que houve universalização e 99,9% das crianças estão na escola. Isso não significa nada quando o ensino é precário e digno de pena.
Os professores, coitados, ganharam o direito de um Piso Nacional Salarial de hum mil e poucos reais e não conseguem receber. Os governos entram na justiça para não pagar R$1,8 mil de salário para um professor! Ora bolas, isso sim é um absurdo.
Vejo o Ministério da Educação falando em distribuir tablets, em informatizar escolas, isso, aquilo, etcetcetc. A quem estão tentando enganar? Nossa escola é um horror. O ensino público é uma grandessíssima droga, salvem-se as exceções em escola onde se destaca o esforço pessoal do capital humano. Escolas que se destacam porque a diretora, os professores, os alunos resolveram fazer a diferença e não mais esperar pelo estado. Porque se esperassem pela ajuda governamental estariam na mesma vala comum do nosso ensino precário.
Para o governo é difícil destinar 10% do PIB para a educação. Por quê? Por quê? É a pergunta que não quer calar. Como esse país quer crescer, chegar ao primeiro mundo com essa educação pífia?
Aí, para consertar o erro que já nasce na formação infantil, o governo decide: vamos puxar à força os alunos do ensino público para as universidades federais. Para isso, adota cotas (metade para eles) e mais: (li hoje em #OGLOBO) o Ministério da Educação vai criar cursos para nivelar os alunos do ensino público que ingressarem nas universidades por meio das cotas!
Agora, eu pergunto: por que o governo não investe em melhorar o ensino nas escolas públicas para que TODOS disputem as vagas em igualdade de condições? E digo mais: eu adoraria colocar meus filhos para estudar em uma escola pública de qualidade. Acho que todos (eu inclusive), independentemente de condição social, temos os direito a um ensino de qualidade.
Mas, não! Sou obrigada a pagar uma fortuna pela educação dos filhos e pago duas vezes: quando pago uma ‘renca’ de impostos e quando tenho que separar do meu orçamento quase R$ 3 mil reais pela educação dos filhos.
Ah, mas você pode! Tem condições! Dizem os mais radicais. Eu rebato: tenho que e esfolar para isso. Pago, mas não é fácil. Faço parte daquela classe que está sempre levando safanões, a classe média!
A gente está sempre no olho do furacão. Estamos fora de qualquer benefício do governo (e não estou dizendo que eu teria que ter direito a eles, não! Acho justa distribuição de Bolsa Família para quem está na faixa de pobreza. Acho justo que o estado dê melhor condição aos menos favorecidos).
Não concordo é com essa forma torta de pensar do governo que fecha os olhos para uma educação de M... E quer consertar o mundo criando paliativos e nivelando por baixo. Temos que lutar por uma educação decente no ensino público para TODOS e não por cotas para os coitadinhos das escolas públicas. Chega de tratá-los como coitadinhos. Eles tem direito, sim, a uma educação de qualidade de cabo a rabo, independentemente da fase educacional em que se encontre. Agora, criar cotas e em seguida cursos para que possam ‘acompanhar’ o curso superior, para mim é humilhação.
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