por katia maia
A gente tem que, de vez em quando, se fazer um mimo e se dar ao prazer de pagar caro por algo que a gente tem vontade de possuir, ver ou experimentar. Foi assim com o show da Marisa Monte, nesse fim de semana, em Brasília, com a turnê "Verdade, uma ilusão". Era caro, era num domingo e eu iria sozinha. Mas, ‘so what’?
A gente tem que, de vez em quando, se fazer um mimo e se dar ao prazer de pagar caro por algo que a gente tem vontade de possuir, ver ou experimentar. Foi assim com o show da Marisa Monte, nesse fim de semana, em Brasília, com a turnê "Verdade, uma ilusão". Era caro, era num domingo e eu iria sozinha. Mas, ‘so what’?
Quando vi que já estavam quase esgotados os ingresso para o
show dela, corri, entrei na internet, localizei uma cadeira (única) em aberto na
área vip e não tive dúvida: Comprei!
Não me arrependi! O show valeu cada centavo do ingresso. Já
fazia alguns anos que eu não assistia a um show da Marisa Monte. Não sei por
que. Acho que o tempo foi passando, outras prioridades e não acontecia. Mas, eu
sempre estive de olho nos trabalhos da artista. Sempre gstei de MM. Desde o
˜Bem que se quis”, gosto dela, da sua performance diva, do seu jeito que, para
mim, passa a impressão de altamente profissional, focada e exigente.
Qualidades que admiro em qualquer pessoa.
Pois bem, depois de alguns anos, lá estava eu: no Centro de Convenções de Brasília para, novamente, ver um show da MM.
O último CD, eu
comprei logo que saiu. Rodei no som do carro insistentemente. Adorei a
músicas, o estilo, as letras. Cantei por várias vezes a canção “Ainda Bem”
que, explicou a própria MM, foi oferecida para uma cantora italiana (Mina) para
que fizesse um dueto com ela nesse novo álbum. A própria Marisa – bastante
gracinha, descontraída e falante no show – disse que a interprete italiana
gostou tanto a música que pediu para gravá-la em seu novo álbum também.
Aliás, a Marisa Monte estava especialmente ‘fofa’ no show.
Com tiradas bonitinhas e palavras super gracinha para a plateia brasiliense.
Em um momento, (no bis) ela voltou e apenas com o bandolim
ela anunciou para a plateia:
-
antes de cantar, deixa eu dizer uma coisa para
vocês?
E começou a cantar:
Lá pelas tantas, quando a música original pede a voz de
Arnaldo Antunes, recitando Eça de Queiros, Marisa para e diz:
-
Temos muitos Arnaldo Antunes pelo Brasil, quando
eu canto essa música, mas o melhor deles é daqui de Brasília. Ele estava no meu
show no Rio de Janeiro e foi o melhor até hoje. O Gleidson, Ele é daqui de
Brasília e está aqui, na minha frente. Viu dar o microfone para ele recitar...
E o Gleidson começou a recitar...
-
Com vocês, no papel de Arnaldo Antunes,
recitando Eça de Queiroz, Geidson, de
Brasília!
Marisa cantou de tudo no show, desde Gentileza até a música
ECT que –eu pelo menos não sabia, é de autoria dela. A música ficou eternizada
na voz de Cássia Eller. Marisa Monte falou como a Cássia gravou a música e fez
uma homenagem a amiga. Ela disse:
Dizem que saudade vem quando a gente sente a falta de alguém. Saudade é quando a gente sente a presença de alguém.
Ah, marisa Monte termina o bis e o show com a música "Seja Feliz", mais próprio, impossível. Saí do show absolutamente feliz e, como diz a música: Curta a vida!
Voce disse tudo ...também fui ao show no sábado e sai de lá muito, muito feliz! Simplesmente o melhor show que já fui. Eliane
ResponderExcluirsão os pequenos mimos que temos de fazer a nós mesmos para sermos felizes.
ResponderExcluir///~..~\\\