Quase duas horas depois do anuncio do Ministro Joaquim Barbosa sobre sua aposentadoria, o Ministro Ricardo Lewandowski foi surpreendido pela notícia. Por volta das 13h30, ele estava num estabelecimento, da 403 sul em Brasília, comprando um vinho quando ouviu a notícia na rádio ambiente.
Ao ouvir que Joaquim Barbosa estava se aposentando, exclamou: então, agora, sou eu!
Pegou o vinho e saiu rapidamente da loja.
Detalhe1: o vinha já estava pago e custou cerca de R$ 40,00
Detalhe 2: cadê a assessoria do futuro presidente do STF que até aquela hora ainda não tinha lhe avisado da novidade?
Bom, agora, o ministro Lewandowski vai poder abrir o vinho para comemorar.
Filmes com temática espiritual e metafísica levam ao público
mensagens de paz, amor e solidariedade
Nascido em Fortaleza, no Ceará, ainda como Mostra de Teatro
Transcendental, o Festival de Cinema do gênero já se consolidou no calendário
cultural da Capital do País e inicia hoje a sua 4a edição.
Mais do que um simples festival, ele pode ser considerado um
movimento cultural e artístico que alia técnicas e conceitos em busca de uma
arte voltada à cultura de paz e à religiosidade, destacando questões e valores
relacionados à vida humana. Um Festival do bem, eu diria.
O Festival é o espaço perfeito para promover a discussão
e criar um momento de confraternização
de pessoas de vários pensamentos e correntes, unidos pelo ideal do bem e do
amor, com filmes de qualidade, selecionados por críticos especialistas, e
respeito à diversidade religiosa.
O 4º Festival de Cinema Transcendental é organizado pela
Estação da Luz – co-produtora e realizadora dos filmes “Chico Xavier” e
“Bezerra de Menezes: o Diário de um Espírito”, respectivamente.
Esse ano, o Festival está, inclusive de casa nova e não será
realizado no Teatro Nacional, como nos últimos anos. Acontecerá, até o dia
31/05 no Cine Brasília. Espaço recentemente reformado e com infraestrutura para
mais de 700 lugares.
''A mudança para o
Cine Brasília foi fantástica. Nosso desejo era realizar o festival lá desde o
primeiro ano, mas não foi possível. Sem dúvida, o Festival ganha muito com este
espaço e o público terá muitas surpresas neste ano'', afirma Lucas de Pádua,
coordenador do evento.
Durante o festival será promovida a Mostra Competitiva de
Curta Metragem, com vídeos de até 20min de duração, nos gêneros Ficção,
Animação e Documentário. Os premiados, escolhidos pelo Júri Oficial e Júri
Popular, receberão o TROFÉU LUZ
nas categorias Melhor Curta do Festival, Melhor
Direção e Melhor Curta do Júri Popular. O ingresso custa dois quilos de
alimento não perecível.
Confira a programação:
28/5 – 19h
''Causa e Efeito''
Brasil - 2014 - Português - Ficção
Direção: André Marouço
Duração: 1h40
Classificação Livre
29/5 – 19h
''O Livro dos Espíritos Segundo o Cinema''
Brasil - 2011 - Português - Ficção
Direção: Gabriel Avólio, Bartira Bejarano, Tiago Venturi,
Felipe Figueiras, Michel Dubret, Caetano Grippo, Genésio Marcondes Júnior,
Marcelo Marques e André Marouço
Claro que a gente se indigna com toda a roubalheira que
rolou com os estádios da #Copa2014. Claro que o dinheiro seria bem melhor
investido se fosse destinado a hospitais, escolas etc. Mas, as manifestações
estão meio a lá #Rubinho: com seis a oito anos de atraso.
Venhamos e convenhamos: a gente já sabia que seria essa sangria desatada. O
histórico dos nossos governos (independentemente de partidos) sempre mostrou (e
provou) que tudo nesse país sai muito mais caro do que o planejado e a
conclusão fica sempre para a última hora, o que eleva consideravelmente o gasto. Afinal, tem a
taxa de urgência.
Alguém me indique obra nesse país nunca foi terminada no prazo e dentro dos custos previstos. Ao
contrário, aqui se a construção é finalizada, é entregue inacabada, aguardando
reparos futuros. E, mais, se chegar a ser entregue, já é um ganho. Assim o é,
assim sempre foi! Vivemos nesse país e agora não adianta reclamar.
Adianta, sim, se planejar para evitar que volte a acontecer. O certo era ter ido para a área dos estádios no dia em que
as máquinas entraram. Lá atrás. O certo era se deitar no chão e só sair depois
de reverter a situação. Agora, que está tudo pronto e o gasto já foi pelo ralo.
Não dá.
A realidade é que vai ter copa, sim. E
tem mais: duvida que, a medida em que a seleção brasileira for avançando na
tabela, vai ter manifestante entrando no clima e torcendo? Bom, eu sempre torci nas copas.
Não vai ser diferente agora. Não concordo com a roubalheira. Mas, não concordo
com a roubalheira em tudo, não só nos estádios. Ou alguém tem a ilusão que
nossos ilustríssimos corruptos roubaram nos estádios e nas obras de mobilidade
da copa e se contentaram? Pura ilusão.
Os desvios se mantém, o ralo está mais aberto do que nunca e o dinheiro dos
nossos impostos continua enchendo os bolsos dessa corja política que
sustentamos nesse país. Então, em vez de reclamar o leite derramado, que tal
fazermos um levantamento das obras que ainda estão para começar, ver a sua
efetividade e seus benefícios para a população e assim tentar fechar a torneira antes
de secar o reservatório?
Se bem que esse reservatório não fecha nunca. Afinal, aí
está a nossa carga tributária que não nos deixar mentir. Então, é isso: dia 12/06 a #Copa2014
vai começar e pronto. Independentemente dos gastos e desvios. Agora, já era.
E então foi vendo tudo ficar pelo caminho, foi se desfazendo
de coisas, de momentos, de pessoas, da própria pele, da vontade de agir, do
sonho de tudo se resolver.
Quando percebeu já tinha se encasulado. Envolta numa
couraça, já não conseguia sair dela.
Já não olhava para os lados, já não via o mundo.
Fechou os olhos, acalmou os pensamentos e naturalmente se
deixou ficar. Tinha virado casulo.
Envolta em suas próprias mágoas, rodeada pelas tristezas,
enrolada em desesperança, afundada em solidão.
Decidiu respirar o mínimo possível, virar quase uma estátua,
imóvel, fria, pálida.
Resolveu que a espera era a parte que lhe cabia naquele recolhimento,
na sua solitária particular.
É isso: esperar! Apesar do silencio e da falta de vontade de
viver, tinha no fundo uma faísca de luz em seus pensamentos. Uma esperança, até.
Acreditava na metamorfose e apostava na sua fase borboleta.