Equipes entrando para o hino |
Por katia maia
Então, pela primeira vez assisti a um jogo de Copa do Mundo
dentro do estádio, dentro do meu país. Há quase dois meses esperei por esse
momento. Foi a parte que me coube nesse latifúndio: o confronto já desbotado
entre Portugal e Gana. Apesar de toda falta de expectativa para a partida por
parte dos analistas esportivos, para mim aquele seria "o jogo”.
Tentei, juro que tentei ver outros jogos in loco, mas não
deu. E, admito, estou frustrada, mas não desanimada. A Copa me contagiou. Como
todas as outras das quais consigo me lembrar ao longo da minha vida. Só que agora, é diferente: a Copa está aqui, no Brasil.
Selfie básico antes e entrar |
A primeira
das minhas Copas, em 1970, não tenho a mínima lembrança, 74, idem. Mas, a de 1978 já foi
vista e raciocinada por mim.
Selfie com filho dentro do Estádio |
Bem, o tempo passa. Corta, edita, estamos em 2014 e a Copa,
agora é aqui! Dessa forma, assistir a uma partida de Copa do mundo é um
espetáculo! Fiquei feliz e emocionada por estar ali, com meus dois filhos. De
certa forma, eu sabia que estávamos fazendo e vivendo histórias para contar
para os filhos.
As duas equipes: Portugal e Gana, realmente não eram as mais
empolgantes para mim. Mas, uma delas tinha simplesmente “ O Melhor do Mundo”:
Cristiano Ronaldo! Me preparei para esse momento com ele. Coloquei a máquina
fotográfica no carro, comprei pilhas. Queria ver o melhor do melhor do mundo com uma
lente potente, bem de perto e gravar a imagem dele no meu cartão de memória.
selfie com filho dentro dentro do Estádio |
Chegar ao estádio não foi muito tranquilo. O trânsito estava
impossível. Engarrafamento para todo lado na região central de Brasília,
próximo ao estádio. Bom, eu sabia que não seria fácil e, claro, burrice minha
ter ido de ca
rro. Com todo o esquema de transporte para o Estádio, deveria ter
ficado num estacionamento no Parque da Cidade e pegado o ônibus da Fifa. Minha culpa, admito.
Vencida etapa trânsito, chegar ao Estádio foi moleza. Uma
caminhada básica, fila quase nenhuma, detectores funcionando sem problemas.
Menos de quinze minutos, estávamos lá dentro. Prontos para a partida e, claro,
para registrar tudo. Então, pega binóculo, pega celular e pega a máquina
fotográfica. Cadê a máquina? Quem trouxe a máquina?
me and my selfie |
Foi aí que percebi que, na correria, o equipamento ficou no
carro. Tristeza, vazio, decepção. Não terei o melhor do mundo nos meus
registros. Pena! Mas, olhei em minha volta, vi torcedores protugueses, ganeses (é assim que fala?). Energia boa rolando. Povo gritando, torcendo.
A bola começou a rolar. Eu estava ali, vendo duas seleções defendendo seus países e mesmo com chances remotas, Portugal, ainda tentava. Veio a "hola", vieram os gritos de Protugal! Gana! A emoção foi esquentando e percebi realmente que estava numa Copa do Mundo. E sabe o que mais? O que importa não ter o CR7 em close nos meus registros fotográficos? Aquilo ali era muito maior do que um frame. Era
história para contar para os filhos: meninos eu fui! No meu caso – como meus
filhos estavam lá comigo : para contar para os netos, bisnetos e quem mais vier.
Valeu!
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