segunda-feira, 27 de maio de 2013

O dia em que mordi a lingua

Ir ao jogo com os filhotes: #Nãotempreço

por katia maia
da série #deiobraçoatorcer e #nãotempreço

Sabe quando você vai para um evento com um olhar super crítico.  Tipo de sentimento: não vai dar certo! Pois bem, essa era EU no dia 26 de maio de 2013, às 14h, quando me dirigi à Arena Brasília da Copa das Confederações e Copa 2014, o Estádio Mané Garrincha.
Eu tinha certeza que o esquema de transito não ia dar certo, a entrada seria tumultuada e eu – assim como 60 mil pessoas – iria (de alguma forma) me aborrecer. Tipo de coisa: o quê que eu estou fazendo aqui? Ou, pior: imagina na Copa!
Pois bem, me planejei, para o tal evento. Saí para almoçar com os filhos com antecedência e apesar de perceber que não estava tão adiantada assim, me reprogramei e terminamosdecidindo por comer um MacDonalds vulgar e seguimos para o estádio.
Filas para entrar no Estádio. Espera: 45min
A dúvida sobre o melhor local para parar o carro foi discutida entre nós três e decidimos estacionar a uma distância de 1,5 km (marromeno). Paramos o carro e saímos a caminhar até a arena. Nesse momento, comecei a sentir o peso do que estava acontecendo e ver que Brasília tem potencial para vibrar com grandes jogos e eventos. Minha resistência começava a ruir.
Hora do Hino Nacional
A distância até o estádio era uma das minhas críticas iniciais de alguém ranzinza que quer criticar. Antes de ir, comentei:- Por que esse perímetro tão grande? Três quilômetros, um absurdo!
Não é! Vi que é preciso e que facilita bastante o acesso. Afinal, qual o problema caminhar um, dois ou três quilômetros? Mentalidade de quem está mal acostumado a parar perto e não caminhar. #deiobraçoatorcer.
Mesmo não sendo  santista, e flamenguista tão pouco, fiquei feliz ao ver aquela ‘povaiada’ caminhando em direção ao estádio, com suas camisas do time, com seus filhos, namoradas, amigos etc. Comentei com meus filhos:
- Parece até que estamos indo para um jogo no Maracanã! Tão legal era a energia que estava rolando.


Pontapé inicial
Ao chegar no estádio, claro, lá estavam elas: as filas! Enoooormes! Mas, como poderia ser diferente? Sessenta mil pessoas para entrar em um único lugar. Não dava para ser diferente. Aliás, demorei mais tempo para escolher qual fila pegar do que na fila propriamente dita. Não foram mais do que 40 minutos de fila.  Novamente, #deiobraçoatorcer.
Na entrada, a simpatia e a atenção dos funcionários foram de dar orgulho. Simpáticos e prestativos, contabilizei mais um ponto a favor do que eu presenciava. Na hora de me localizar, me surpreendi com a sinalização do lugar. Tive (ainda) a sorte de entrar na lateral perfeita para o meu setor e achei as nossas cadeiras numeradas vazias, esperando pela gente para que pudéssemos acompanhar o espetáculo confortavelmente. Mais uma vez: #deiobraçoatorcer.
Torcida do Santos sob escolta
No meio do jogo, decidi conhecer os banheiros. Para minha surpresa tinha um bem em frente ao meu setor e estava limpo, com papel higiênico, sabonete liquido, toalha de papel e, mais: uma moça encarregada da limpeza na porta, de prontidão para reparar o local. Again: #deiobraçoatorcer
Cair do dia pelas frestas do Estádio
Fiquei orgulhosa e comecei (finalmente) a relaxar. Aos poucos, os fatos e o ambiente foram me domando e eu fui gostando do que vi. Emocionei-me com aquele estádio lotado, com a oportunidade de assistir a um jogo do brasileirão sem precisar pegar um avião e ter a oportunidade de ver Neymar jogando sua ultima partida pelo Santos antes de partir para Barcelona. Ou seja: tudo perfeito. Algo como: mordi a minha língua -  afiada e pronta para falar mal. Engoli seco e aceitei o fato de que a gente pode fazer bem feito e acertar na mão. O Evento teste para a Copa das Confederações havia passado no meu teste que nada mais é o de uma cidadã, torcedora, brasileira e que torce para a gente fazer bonito na Copa.


"Lounge" na saída do Estádio 
Só uma coisa não me agradou: o preço! Quanto a esse assunto, acho que a gente tem ainda que reclamar bastante para que o futebol não incorpore a tendência que existe em Brasília de se cobrar muito mais caro por espetáculos e show que podemos ver em outras cidades por valores bem mais em conta.  Mas, em relação ao preço, eu tenho um contraponto a meu favor: ir ver um jogo de futebol, com grandes clubes no campo, na inauguração de um estádio da Copa 2014 e com meus dois filhos – um deles, absolutamente apaixonado por futebol. #Nãotempreço!!!!

2 comentários:

  1. Que notícia boa!
    Quanto ao preço, no Maraca também está um horror. Para o amistoso de domingo comprei duas meias por R$ 175,00 cada uma. Bem caro.
    Beijos.

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    Respostas
    1. Nossa, mais caro do que aqui!!! A meia entrada que comprei custou R$120,00.
      bjbjbjb

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Calo-me...(da série #resgates)

*A partir de hj, sempre que eu resgatar algum texto meu escrito e não publicado, vou postar aqui. O que é escrito é para ser publicado....