segunda-feira, 29 de julho de 2013

Buuuu... Buuuuu... Todo mundo vaia Renato Russo em Brasília!


Por katia maia
@katiamaia

Foto: Agência Brasil
Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou... Não tinha!  Para a minha geração que viveu a adolescência na capital do país na década de 80, ultimamente estamos tendo bastante do tempo que passou. Pelo menos em uma série de oportunidades para recordar, relembrar e reviver o nosso momento “tão jovens”.

Pode-se dizer, até, que nesse ano de 2013,  estamos tendo uma certa overdose boa – se é que pode-se ver o lado positivo de uma overdose – da efervescência musical que vivenciamos nos idos anos 80. Mais do que um momento cultural, experimentamos nas ruas (também) um pouco do sentimento ‘vamos mudar o mundo’ da campanha pelas diretas e do impeachment do Collor um pouco mais tarde, já na década de 90.

Bom, tudo isso, é para falar do show do Renato Russo - holograficamente representado - nos palcos do Estádio (repaginado) Mané Garrincha, também conhecido como Arena Brasília, da Copa de 2014.  Vinte e cinco ano depois, estava eu, lá, emocionada, recordando...

No primeiro show, lá nos idos das décadas passadas, eu não pude ir. Minha mãe me proibiu. E, como filha rebelde, mas com obediência diretamente proporcional à falta de grana, terminei não indo. No dia seguinte ao show, quando deu no noticiário a hora e a razão da confusão, minha mãe falou, do alto de sua vivencia:
-     -

Foto: Agência Brasil 
            - Eu não falei!?
Falou e disse. O show tinha terminado em tumulto, com gente ferida e muitas vaias ao líder da Legião Urbana.

Bom, corta, edita, e aqui estou eu, mais de duas décadas depois, com um filho de 17 anos e outro de 16, na arquibancada do novíssimo Mané Garrincha, cheia de histórias para contar para meus filhos e cheia de emoções para reviver.

O show começou com atraso, houve uma série de contratempos e em várias ocasiões, o público reagiu.

O início, com a Sandra de Sá, foi desesperador. O som estava péssimo e quase não se entendia o que ela cantava. Ficamos apreensivos. Será que vai ser assim o show todo? (Pensei).

Não foi, o áudio se ajustou. Mas, os contratempos continuaram. A transmissão pelo canal a cabo Multishow, só piorou a situação. O show foi suspenso por uns vinte minutos, meia hora talvez, porque o sinal caiu e o público, que havia pagado para assistir ao vivo, teve que esperar. 

E nessa espera, um dos músicos presentes tentou levar “Eduardo e Mônica” (aliás, foi a única vez que a música foi tocada no show, o que nos faz ter certeza de que não estava na lista do dia).

Não adiantou o esforço do músico com o apoio do público, o sinal não voltou! E aí foi a vez da Zélia Duncan, assumir o microfone, pedir um pouco mais de guitarra para levar a canção “Quase sem querer”, num momento tampão que teve o seu valor para quem estava ali pronto para se deixar levar pela emoção.

O show ainda teve outros contratempos e, claro, vaias. Mas, um show de Renato Russo na capital do país não é show do Renato Russo se não tiver vaias, n’est pas?

A verdade é que passados e superados os probleminhas, o show foi pura vibração. A minha geração que o diga. Nos emocionamos, e muito, com as canções que marcaram uma fase bem fértil do rock brasileiro e, principalmente, da juventude brasiliense que teve a alegria e a honra de viver uma fase tão boa da capital do país. 

Eu  - e muitos outros com os quais conversei depois sobre o show -  fomos às lágrimas com canções com “Tempo Perdido” e “Pais e Filhos”, esta lindamente interpretada por Zizi Possi e Luiza Possi. Aliás, me senti vingada: levei meus filhos e nesse show eu pulei mais do que eles. Dancei, cantei, exorcizei.

Emoção à flor da pele, sem o medo de ser feliz. Me deliciei com a versão de Por Enquanto/Quando O Sol Bater”, no violino de Anne Marie E “Índios”, com Hamilton de Holanda.

Estava tudo tão bom que só podia ficar melhor com a tecnologia que trouxe para o palco a holografia de Renato Russo, cantando “Há Tempos”. Embora tivessem anunciado que seriam duas músicas holograficamente reproduzidas, tivemos que ficar com uma apenas. Mas, tudo bem, valeu assim mesmo.

Ah, antes de terminar, duas historinhas que eu não podia deixar de contar. A primeira foi a falta de bis no show. Ao final, todos os artistas subiram ao palco e cantaram “Será”. Nessa, ficamos nos perguntando: será que vai ter “bis”? Não teve. 

A solução, para acamar o público ávido por mais “Legião”, foi o ex-baixista da banda, Renato Rocha (que deixou o grupo ainda no auge e terminou enfrentando uma história de drogas e mendicância) que tentou levar o ‘hino’ Que país é esse?”. A música (aliás) perfeita para os tempos de manifestação e povo nas ruas que vivemos recentemente, não estava prevista na lista do show e esse ‘timing eles não sacaram e perderam uma  bela oportunidade.  Vá entender.

No fim das contas, saí feliz do show e contei para os meus filhos o ‘momento Renato Russo’ na minha vida, que aconteceu quando eu tinha meus vinte e poucos anos e frequentava o ‘Gate’s Pub’.  Na época, na porta do bar, apareceu Renato Russo.
Tentou puxar papo comigo e uma amiga. Não demos atenção e não me pergunte por que. Diante de nossa indiferença, Renato Russo se virou para nós duas e disse:
-       buuuuu, buuuuuu, buuuuu... Pode vaiar, todo mundo vaia Renato Russo em Brasília.
Dito isso, deu meia volta e partiu. Foi a última e única vez que vi Renato Russo na vida.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cuscuz com capuccino

por katia maia

Da série #cafésquevisito

Outro dia, marquei de reencontrar uma amiga muito querida e que há muito não nos víamos para bater um bom papo e colocar todas as fofocas em dia. Geralmente, nesses encontros, eu costumo me aventurar em locais novos, pontos diferentes, restaurantes desconhecidos.
Cuscuz com manteiga - um pouco seco, mas bom!
Ela me perguntou onde poderíamos ir. Busquei nas dicas da cidade e vi que, na Asa Norte, em BRasília (claro), havia um café chamado Café do Chef. Eu nunca tinha ouvido falar, mas confesso que a Asa Norte não tem sido meu foco de investidas gastronômicas.
Pois bem, sugeri. Ela aceitou e marcamos um HH (Happy Hour) numa quarta-feira, despretensiosamente. mas, vamos deixar de lenga-lenga e hami-hami, porque eu quero falar esmo é do Café do Chef, na 208 sul.
O lugar é bem transado. Tem uma decoração legal e o ambiente é bem acolhedor. Mas o melhor, para mim foi o cardápio. Eu e minha amiga, apreciadoras da culinária nordestina, quase tivemos um 'treco' quando vimos no cardápio a opção: cuscuz com manteiga!!! Yes!! Adoramos cuscuz com manteiga! Não deu outra, no fim do dia, um capuccino aromatizado de amêndoas acompanhou o meu cuscuz e um capuccino com chocolate para a minha amiga.
Capuccino com sabor de amêndoas 
Os pratos vieram super bem servidos, visual legal, bem cuidado. Só tenho uma observação a fazer: O cuscuz poderia estar um pouco menos seco, com um 'tantinho' a mais de umidade. Mesmo assim, estava bem gostoso e a escolha pelos capuccini como acompanhamento, fechou!!!




Capuccino com chocolate 

#Eu_Recomendo
Serviço:
061 3222-0021
 09:00 - 22:00

Vê, estão voltando as flores!

por katia maia
#euvejofolores




Então, veio um passarinho e me disse: coloque flores em sua vida. Encha a sua casa de flores e compartilhe a energia delas em sua vida. Como costumo acreditar em tudo o que vem para o bem, e aposto (sempre) na boa energia, comecei a me esforçar e a colocar uma florzinha aqui e outra ali em minha casa. 

Quem me conhece, sabe o quanto isso é difícil, pois não tenho costume nenhum de cuidar de outros seres, principalmente se esses forem plantas. As coitadinhas ficam sempre esquecidas num canto e sem atenção. 
Costumo dizer (até) que a minha capacidade para cuidar de 'outrem' se esgota em meus filhos. Toda a minha dedicação, atenção, energia... Tudo fica voltado para os dois que concentram a minha predisposição a me doar. é um erro, eu sei, e me esforço para mudar isso. 
Comecei, então, pelas plantinhas. Elas passaram a fazer parte do meu cenário doméstico e foi numa conversa com uma amiga muito querida e que há muito tempo não nos encontrávamos, que me foi dada uma dica para enfeitar mais ainda minha casa. Ela, a Naice, colega do tempo de 2o Grau (sim, porque Ensino Médio é coisa recente para a minha geração) me disse que costuma pegar umas florzinhas e colocá-las em um jarrinho no

banheiro, na mesa de cabeceira etc. 

- É tudo muito simples, comprei um bule no supermercado, umas flores bem bonitinhas e montei o arranjo. Ela disse.
comprei a idéia! No dia seguinte, fui atrás do meu arranjo de flores à la #Naice e mandei ver. O resultado foi esse que mostro aqui por meio de fotos. Fiquei bem feliz e minha vida, com certeza, está cada dia mais florida. #Grataportudo.

Calo-me...(da série #resgates)

*A partir de hj, sempre que eu resgatar algum texto meu escrito e não publicado, vou postar aqui. O que é escrito é para ser publicado....