quarta-feira, 30 de julho de 2014

Navegar é preciso...


Por katia maia

A partir de agora, sempre que eu puder, vou deixar por aqui uma dica de espaços na web por onde passei, aportei, pernoitei e gostei. Dicas de locais por onde, navegando, passei. O que escolhi para abrir essa nova janela no meu blog é o Conexão Paris. 


Uma dica repassada por um amigo e que resolvi dar uma passadinha. O que seria somente uma parada rápida para um cafezinho, tornou-se uma parada obrigatória para conhecer, viver, relembrar, aprender e amar ainda mais Paris. Aliás, sou adepta incondicional da filosofia de vida: Não me leve a mal, me leve a paris!
Voilá!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

A história é essa, não tem como mudar.


Por katia maia

#Tristeza  Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Foi difícil? Foi! Foi humilhante? Foi! Foi o fim do mundo? Não! Na hora até parecia que tínhamos entrado num túnel dos absurdos e que vivíamos o momento marmota (do filme o Feitiço do Tempo), com os gols se repetindo indefinidamente. A vontade de desligar a TV, numa tentativa de fazer parar tudo aquilo foi enorme. Mas, realidade é assim, né? A gente não muda de canal. Ela está ali e pronto: enfrente-a ou...



Piadas na internet: Fred foi o grande "Mico"
O “ou” não existia. Fiquei triste? Claro! Lógico que eu queria o Brasil na Final. Afinal, a Copa das Copas, no Brasil, com o Brasil campeão, seria a felicidade das felicidades. Mas, não foi! No fundo, a gente sabia que seria complicado, mas humilhante, jamais. Não entendo de esquemas táticos, escolhas, movimentação em campo etc. Mas, como torcedora, entendo que a coisa estava meio esquisita e só piorou.

Mas, quer saber, a gente no fundo imaginava que a falta do Neymar e do Thiago Silva, fosse realmente virar dentro do time uma onda de “sangue no olho” e determinação e a seleção fosse brilhar como nunca. Algo como milagre, talvez. A gente é um povo muito católico e já que Deus é brasileiro... De repente a coisa ia.

Imprensa internacional também atônita
Bom, não foi! E agora, nada de análises e teorias da conspiração. Agora, o que nos resta é fazer como o David Luiz – que para mim, foi o mais sensato, mais realista e mais correto em suas declarações – assumir o erro. Ele foi grande, ele foi “o cara”, que jogou até o fim, mesmo com o fatídico placar e a morte súbita aos 20 e poucos minutos. O resto, é piada de internet. Mas... é vida que segue.

#DavidLuiz, para mim, foi "O cara"na partida e depois dela
Ao meu filho - que vi ficar imensamente triste, que verdadeiramente sofre com o futebol e que acreditava que dessa vez a coisa ia – e a todos os torcedores que hoje estão com aquela sensação murcha de “o sonho acabou”, só me resta dizer duas coisas: daqui a quatro anos tem outra Copa  (não no Brasil, eu sei e reconheço que ganhar em casa não teria preço) e mais: vivenciamos um fato histórico. Teremos, no mínimo, história para contar para as gerações futuras. Poderemos dizer que, infelizmente, assistimos ao jogo que enterrou de vez o maracanaço que foi repaginado e virou mineiraço (é com z ou com ç?). A história é essa, não tem como mudar.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

De noite, já saberemos.


Por katia maia

Desde pequena, quando tenho que enfrentar momentos tensos, nervosos, desafiadores em minha vida, eu faço uso de um recurso que me ajudava (e ajuda) a enfrentar a situação.

Como o tempo é algo inexorável, que não temos controle, quando tinha uma prova difícil pela frente e a prova era às 8h da manhã de uma quarta-feira, por exemplo, eu dizia para mim mesma: amanhã, às 14h já terá passado a prova e eu já saberei se fui bem ou mal. Aí, já Passou!

Bom, hoje é dia de brincar do depois. Acordei já com o discurso: de noite, já saberemos o resultado e, para o bem ou para o mal, já terá acontecido e nada mais poderá ser feito.

É uma tentativa, mas o embate Brasil e Colômbia, talvez passasse mais tranquilamente pelas nossas vidas de brasileiros apaixonados por futebol (ou não)  nessa Copa do Mundo, não fosse uma série de fatores que aditivaram o duelo e nos deixaram com o “frio na barriga” maior ainda.

Neymar? 
O último jogo, para mim, é o maior responsável de todos. Ficamos inseguros quando vimos a nossa dificuldade frente à seleção chilena e, mais, ficamos assustados com o destempero dos nossos jogadores. Enfrentar uma disputa de pênaltis já não foi nada bom, agora, fazer isso com choro, foi desesperador. Mas, ok, valeu, passamos, chegamos ao dia de hoje.




Ou James?
Não entendo de futebol, mas estou bem entranhada nessa Copa e não
perco um jogo. E, confesso, como brasileira, estou tensa.

Agora, venhamos e convenhamos, vamos ser um pouco racionais e analisar:  a gente tem que respirar fundo e perceber que se o Brasil jogar o que possui de futebol na veia, dá!

A Colômbia quer muito ganhar, claro! Isso a gente também. A Colômbia está com a seleção ajustada e afinada como há muito não se via, tem James Rodriguez, tem garra, vontade, disposição e, acima de tudo, o desafio de ganhar dos donos da casa, pentacampeões e favoritos. Há de se concordar que, para eles, a situação está mais tranquila porque se nada der certo, eles tem a vantagem de “poder perder”.

Já o Brasil, ah, a gente tem que partir pra cima e assumir que somos, sim, pentacampeões, que está no DNA do nosso futebol, o melhor do mundo, que o inconsciente coletivo está a nosso favor e que os meninos tem que simplesmente jogar como uma equipe, porque que há espaço para o talento de todo mundo no esquema “estamos junto nessa”.


Eu fico com Brasil!
Bom, resumo da ópera: eu acredito, mas, o frio na barriga não passa e tudo o que eu consigo pensar hoje é: quando eu for dormir, já saberei o que aconteceu e a vida segue.

terça-feira, 1 de julho de 2014

E agora, o que faço eu da vida sem você, Copa do Mundo?


por katia maia

E agora, o que faço eu da vida sem você, Copa do Mundo? Junho se foi e agora estamos entrando nos “finalmentes” do campeonato e aí eu me pergunto: como vão ficar as nossas vidas sem os jogos diários? Sem as transmissões, a torcida, os gringos nas ruas, a muvuca? A copa veio com tudo e preencheu os nossos dias. Desde 12 de junho me vejo enfiada num tal de ver partidas, comentar lances, discutir jogadas... Eu, logo eu, que mal e porcamente assisto a um campeonato brasileiro!

Então, como é que fica? Ninguém ainda me deu uma resposta convincente. Já estou com banzo (antecipado)  dos dias de amanhã e quinta que não teremos nenhum joguinho para ver. Por favor, Sportv, Band, até TV Globo, com o Galvão chato Bueno, façam alguma coisa. Reprisem algum jogo, abram rodas de discussão,  um “vale a pena ver de novo” que seja, mas não nos deixem 48 horas sem jogos. Não agora. Não estamos preparados para isso (ainda).

Me declaro a mais nova “addicted” ao futebol. E aí? E a crise de privação que virá? A Abstinência? Quem vai suprir minha necessidade de torcer, passar o dia pendurada na tela da TV, torcendo para Argelinos, Costa Riquenhos, Camaroneses etc? E o meu sofrimento com os sufocos da seleção brasileira? O mata mata, então, Vixi!!!

Essa história de sediar a Copa do Mundo, não foi uma boa. Definitivamente, não foi! Vamos sofrer as consequências como um cão sem dono. Seremos abandonados cheios de boas lembranças, de alegrias, de muita torcida e de muita integração com outras culturas, costumes, torcidas, gritos de guerra, emoções mil! 

E os nossos Hermanos latino americanos, eles vão voltar para suas casas e nos abandonar? Também eles vão nos deixar? Ó tristeza sem fim. Faça com que essa copa não acabe nunca. Ate porque, depois vem eleições... E aí, ó!

Calo-me...(da série #resgates)

*A partir de hj, sempre que eu resgatar algum texto meu escrito e não publicado, vou postar aqui. O que é escrito é para ser publicado....