Então, numa tarde de domingo, a gente olha para o controle
remoto, percebe que tem 550 canais e não acha nada de bom para assistir. Nesse caso,
no mundo moderno, opções avulsas não faltam. Play TV, ITunes TV, Netflix e por
aí vai...
Fui para o Netflix e achei o documentário recém lançado da
Amy Winehouse e que conta, por meio de vídeos caseiros, a trajetória da jovem
inglesa que muito cedo revelou seu talento para a música e para as drogas. O documentário
é perturbador. Sabemos onde tudo vai dar: no dia 23 de julho de 2011, quando a
artista é encontrada sem vida em seu apartamento em Londres.
No show em Belgrado |
O documentário dirigido por Asif Kapadia (que também dirigiu
um doc sobre Ayrton Senna), desvenda um pouco dessa talentosa jovem que
estourou nas paradas de sucesso ainda muito nova, com 18 anos e não parou mais.
A relação dela com a música e sua fragilidade diante do sucesso revelam no doc
cenas desconcertantes como a do show na capital sérvia, Belgrado, com o seu
desempenho desastroso em que ela está nitidamente fora de si.
Os claros efeitos das drogas |
O filme revela ainda sua relação com a família e mostra um
pai explorador que vivia expondo a filha e sobrecarregando a artista com agenda
de shows, em detrimento de sua necessidade de recuperação e reabilitação.
Outro ponto de destaque é o relacionamento dela com o marido
Blake Fielder-Civil, que a introduziu
aos vícios da heroína e do crack.
Com o marido Blake |
O documentário
termina onde todos sabíamos que terminaria: com a morte da atriz por overdose
de bebida. Crônica de uma morte anunciada.
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