O sol nasce. Destino: Porto Seguro! |
por katia maia
Como havia
prometido no Facebook, este blog esteve em viagem pelas terras da Bahia,
visitando Porto Seguro. A partir de hoje, publico uma série de matérias sobre a
nossa passagem pela cidade e nossas impressões sobre comida, hospitalidade,
atendimento, opções de lazer e, claro, sobre a baianidade.
Então, sem
mais delongas, vamos ao que interessa... Gostaria apenas de pontuar que fazia
mais de 20 anos que eu não pisava em Porto Seguro e devo confessar que a cidade litorânea não
estava nos meus planos até outubro do ano passado quando um evento que
aconteceria agora em maio me levou de volta à terrinha.
Chegamos em
Porto Seguro num sábado pela manhã chuvoso. O tempo estava nublado e, venhamos
e convenhamos, chegar em uma cidade de praia, vinda de outra que não tem praia
e chegar num dia de chuva é quase um banho de água fria. Mas, tudo bem, vamos
lá. Praia é praia e só o mormaço já é capaz de nos aquecer e dourar a pele.
Ficamos no
Hotel Tropical praia. Localizado na avenida beirar mar. Quando fiz a reserva,
pela Bancorbrás, fiz questão de procurar um hotel próximo á praia para que não
precisasse pegar condução para ir até o mar e, mais, para que pudesse acordar
com o cheiro, o som e a brisa do mar.
Fachada do Tropical Oceano Praia. Fonte: Internet |
Nem o
cheiro, nem a brisa, o som e muito menos a paisagem. Porto Seguro está com sua
orla tomada de barracas enormes – uns verdadeiros centros de lazer construídos
tampando em boa parte a beleza natural. Bem diferente do que eu vi há vinte
anos. Esse foi o primeiro impacto negativo. Fiquei frustrada.
Barracas de Paria que mais parecem um centro de lazer. Fonte: Internet |
Ao chegar ao
hotel. Num sábado, 11h da manhã, apenas um atendente se virava para dar conta
dos hospedes. Chegamos, pedimos para fazer o checkin e o atendente demorou uns
40 minutos para fazê-lo. Atendeu umas quatro pessoas na nossa frente e quando
eu fui reclamar, desculpou-se:
- Estou
sozinho, me desculpe. Se a senhora quiser sentar-se um pouco e esperar. O
quarto também não está pronto ainda.
Reclamei que
estávamos em um sábado e era de se esperar que houvesse mais gente atendendo.
Ele desculpou-se novamente. Ok. Assenti.
Escadarias para o andar superior. |
Ao sermos
atendidos, chave do quarto na mão, percebi que estava num quarto no andar de
cima. Pedi alguém para me ajudar com as malas – estávamos levando equipamento
de mergulho o que significa bastante peso.
Novamente,
desculpou-se:
- Me
desculpe novamente, mas não temos ninguém para ajudá-la.
Ok. Assenti
novamente.
Piscinas |
Ao chegar no
quarto, bem espaçoso, mas com alguns detalhes que não condizem com a estrutura
grandiosa que o Hotel nos passa ao chegarmos. Os colchões das camas não eram
necessariamente novos e confortáveis e a televisão, uma peça de museu – ainda de
tubo! Nem sabia que ainda existiam. Ah, e na recepção, o atendente me disse que
teria que assinar um papel me comprometendo a pagar R$ 100,00 caso um dos
controles (ou os dois) – do ar condicionado e da TV d Tubo – desaparecesse.
Ok. Assenti.
Panorâmica do dia nublado |
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