por katia maia
Reflexões sobre obre um filme de superação.
Vidas à deriva
é uma história real que faz a gente refletir sobre o destino, como escolhemos um caminho ou outro e porque chegamos a determinado ponto. E, mais, nossas escolhas valeram a pena?
é uma história real que faz a gente refletir sobre o destino, como escolhemos um caminho ou outro e porque chegamos a determinado ponto. E, mais, nossas escolhas valeram a pena?
Na verdade, gosto de filmes baseados em histórias reais
porque, por mais que se queira, não dá para mudar o final. O máximo que se pode
fazer é buscar soluções de roteiro que possam dar mais ritmo e fluidez à
história e isso, posso dizer, foi feito de forma bem resolvida na história de
um casal que se conhece no Haiti, por acaso, e descobrem um no outro a grande
paixão da sua vida.
Ela, uma jovem de 24 anos, ele um rapaz de 33 anos. Ele
costumava atravessar os oceanos em seu barco e ela costumava desbravar e
conquistar o mundo no mochilão sem destino nem tempo certo para ficar ou
partir. Enfim, se apaixonam e juntam suas vidas numa viagem de barco e aí, vem
o destino , atravessando suas escolhas.
Na travessia, enfrentam o furacão Raymond, o barco é atingido
e começa a saga pela sobrevivência em alto mar, sem sinal de socorro, longe das
rotas marítimas e aéreas. Uma luta pela vida e uma reflexão sobre continuar ou
não.
O filme revela as fases de um desafio como esse; primeiro o
desespero, depois a vontade de superar, no meio de tudo a impaciência, o
delírio e alucinações, até a resignação pelas decisões do destino. A história é real, lembrem-se e o final já
estava escrito antes do filme acontecer. Portanto, o roteiro já veio traçado
antes do filme nascer.
Sobre a vida? Bem sobre a nossa vida, podemos dizer que viemos momentos que mais parecem furacões; Períodos em que imaginamos não conseguir superar e muitas vezes nos deixamos (ou sentimos) à deriva. É quase uma falta de ar constante, que sufoca e nos paralisa. Mas, sabemos que temos que continuar. E, então, o que fazer?
Até alucinação aparece. E muitas vezes preferimos dormir para não enfrentar acordado. E aí? Sabe o que acontece? Passa! O furacão vem, faz (e traz) seus estragos, mas passa. E depois? Depois a palavra de ordem é reconstruir em cima do que restou. E querem saber? É possível!
A pior e última frase que queremos ouvir quando estamos na tormenta é que ela passa. Parece deboche até. Mas, creia-me, passa mesmo. E aí, como no filme, podemos ficar dias á deriva, apenas sobrevivendo, até que aparece um pássaro do continente e avisa: olha, lá na frente tem um porto seguro. É terra firme! Portanto, "hold on", que vai dar certo.
Assim, de furacões, tormentas e derivas vamos seguindo cruzando os mares da vida.
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