terça-feira, 11 de setembro de 2018

Estou encantada por uma nova paixão: trilhas!


por katia maia
*esta trilheira conta com o apoio da Barbarttour Viagens.
Página do Facebook da Babattour Viagens

No domingo, 09/09, participei de uma trilha de 8k numa região lindíssima, a 70 e poucos quilômetros de Brasília, próximo ao Vale do Paranã – local onde costuma-se praticar salto de asa delta. O local se chama Ecobocaina. É uma fazenda muito bem cuidada e que permite vários tipos de trilhas.

A trilha que fiz foi o Desafio Bocaina, com 8k de percurso. Um verdadeiro desafio de superação, regado a paisagens belíssimas, paredões, vales e muita (mas muita mesmo) subida. 



A trilha foi uma espécie de treino para a Travessia Petro-terê que farei em outubro com o grupo Trevo Brasília. Aliás, neste domingo, fomos também pelo mesmo grupo.

Ao todo, éramos 14 pessoas, das quais eu conhecia apenas duas e saí conhecendo várias outras. Um presente poder passar um domingo caminhando, se superando e se deleitando com tanta beleza.


O local é cheio de mirantes, o primeiro “Mirante do Abismo” já nos deixa encantados. é uma mostra do que está por vir. Todo os locais são protegidos por cordas e essas funcionam como um limitador para os visitantes. Portanto, nada de ultrapassar as cordas. Mas, dá para tirar bastante foto legal e se deleitar com a paisagem. Natureza é tudo!


Próximo a esse mirante tem outro, o Mirante da Pedra. Também uma maravilha. Muitas fotos, muito encantamento e seguimos em frente. Nos acompanhou o guia Noel, que é pago juntamente com a entrada ao local.

A trilha é extremamente bem sinalizada, mas segundo Noel, esta, batizada de Desafio Bocaina, não pode ser feita sem guia, pela sua complexidade e nível de dificuldade. A trilha é considerada ‘difícil’. E é mesmo!


Cheia de trechos acidentados, muito cascalho e locais onde a atenção tem que ser redobrada para passar com segurança. Mas, o melhor de tudo é que é tudo muito lindo. A exuberância da flora do cerrado nos deixa encantados. Árvores e algumas plantas são sinalizadas com placas contendo o seu nome popular e científico. É  “cadeira de sogra”. A imagem da planta já diz tudo.

o caso da “Echinocactos grusonii” 

E por aí vai... jatobá, jequitibá, palmeira Indaiá, pau ferro,canela de ema etc.


Há ainda os pontos de apoio, onde , em alguns, é possível (inclusive) conectar o celular porque tem ‘sinal de receptivo’. Nestes pontos de apoio, a gente pode sentar um pouco e descansar um tanto. Fazer um lanchinho e não demorar muito porque senão o corpo esfria.

No percurso de ida da trilha, basicamente descemos em quase sua totalidade e, mais ou menos depois de uns seis quilômetros de caminhada, chegamos ás cachoeiras. Lindas, geladas e maravilhosas. Não dá para resistir. Existem uns locais que são poços para banho, mais tranquilinhos, e há as quedas das cachoeiras – a Dos Reis magos e a da Palmeira. Um presente dos deuses.

Paramos no primeiro poço, fizemos um lanchinho, já passava de meio dia, e seguimos para os outros poços e cachoeiras. Tudo lindo, tudo energia pura. A beleza das cachoeiras fala por si só e as fotos mostram isso. E existem uns pontos ao longo do caminho até a cachoeira que parecem verdadeiros ofurôs naturais. Com ducha de hidromassagem que exorcizam qualquer problema e leva para bem longe todo o estresse e ansiedade do dia a dia. Tudo, claro  lindo!
devidamente registrado pelas fotos, mas foto é muito bonito, porém recomendo visitar e ver in loco. Porque aí sim, tudo fica 

Agora, lindo mesmo é a hora de voltar para o ponto de partida. É desafiador. Umas subidas íngremes, tipo quase paredão. Muito esforço, determinação e foco para não perder o ritmo nem o animo. Eu diria que é quase desumano. Tudo ladeado, margeado e delimitado por cordas que nos ajudam a subir e manter o equilíbrio.

É alguma coisa como 1,5 km só de subida punk! E é nessa hora que a gente se lembra dos exercícios de agachamento e fortalecimento de coxa e panturrilha - porque precisa!  No meio da subida, uma plaquinha informa que já foram vencidos 650m, mas tem mais pela frente e finalmente, próximo ao final, quando o paredão deixa de ser tão desumano, vem a plaquinha: parabéns, você venceu a subida! Uhuuuuuu, felicidade pura!


Ah, não se esqueça de ir tomar uma ducha, quando chegar no ponto de partida/sede. A ducha foi instalada á beira de um vale, no ‘Mirante da Ducha’. Indescritível, só indo lá para ver tudo isso. Resumo da ópera: um domingo com muita natureza, desafios, superações e felicidade.




Galeria de fotos:
(apenas algumas das inúmeras que clicamos)













 




 




 


 


 



















































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Calo-me...(da série #resgates)

*A partir de hj, sempre que eu resgatar algum texto meu escrito e não publicado, vou postar aqui. O que é escrito é para ser publicado....