#dia_a_dica
Não sei quanto aos outros, mas para mim, a partir de agora existe uma regrinha básica para compras coletivas: jamais comprar essas promoções que envolvem comida.
Digo isso porque já levei vários ‘passa fora’ dessa s promoções que, na hora de comprar parecem super vantajosas e depois viram um mico em nossas mãos. Tudo isso, simplesmente porque nunca podemos ir nos dias e horários estabelecidos ou, como já aconteceu, no dia que escolhi para resgatar o cupom, o restaurante estava tão cheio que havia acabado o prato relacionado à promoção. Pode?
A última que me fez decidir que compras coletivas no terreno gastronômico são simplesmente uma roubada, aconteceu com o restaurante Oliver, aqui em Brasília. A promoção dizia – bruschetas e duas caipirinhas por R$ 8,90. Pensei: olha, que legal! NO impulso comprei.
A data indicava que poderia resgatar o cupom e utilizá-lo até o dia 30 de julho de 2012.
Beleza, pensei. Tenho um prazo legal, e me programo para ir. Outro ledo engano: a gente pensa sempre que tem muito temnpo para ir e termina percebendo que o prazo é curto quando vai checar a data limite e vê que acaba naquele fim de semana (nesse caso, numa segunda-feira).
Ok! Liguei para uma amiga e comuniquei:
- Nesse sábado, vamos ao Oliver tomar umas caipirinhas. É por minha conta. Fechado?
- Fechado.
No sábado, fomos ao Oliver, na hora do Happy Hour (18h) e pedimo:
- Queremos um carpaccio e as caipirinhas dessa promoção...
Quando mostrei i cupom, o garçom me sai com a pérola:
- Vou ter que verificar, mas essa propomção só vale de 2ª a 5ª!
- Como assim?
- É senhora, vou verificar com meu gerente.
Esperamos e aproveitamos para checar no cupom. Vi que havia uma restrição de horário (somente das 17 às 20h), mas me passou batido a limitação de dias da semana! Céus, como incorri nesse erro crasso? Me odiei por isso. De qualquer forma, esperei o garçom retornar.
Enquanto ele checava, olhei em nossa volta: restaurante absolutamente vazio! Um mesa alem da nossa ocupada. Pensei, ele vai fazer uma gentileza e dizer que, apesar de estarmos fora das condições estabelecidas pela promoção, nós seríamos atendidas. Uma gentileza, pensei.
#Volta o garçom, corta e edita:
- É senhora, não vai dar mesmo para atender às senhoras. Está fora dos dias da promoção.
Nós já tínhamos pedido uma água. Me enchi de fúria, me controlei e falei educadamente:
- Então, pode nos trazer a conta.
Quando o garçom voltou com a conta, falei (não me contive):
- Olha só, na boa, eu e minha amiga viemos aqui para utilizar esse (malfadado) cupom que comprei, mas na verdade estamos aqui para jantar, conversar, consumir mais do que esse infeliz cupom diz. Então, vou pagar essa água que está aqui como R$4,00 e pode ficar certo que estarei pagando R$12,90 por ela. Porque esse cupom não servirá mais para mim. Agora, o restaurante está vazio, nós iríamos consumir muito mais do que esses míseros oito reais do cupom e vocês na incapacidade de fazer uma gentileza para o cliente, estão me dizendo que não é possível atender à promoção. Ok. Perderam duas clientes hoje e sempre, porque aqui não volto mais. É isso!
Eu estava certa? Não, certamente, que não, pois não li as famigeradas regras da promoção. Mas, eu pergunto: qual a finalidade dessas compras coletivas em restaurantes senão atrair novos ou antigos consumidores. Ir a um estabelecimento para desfrutar de uma promoção é uma oportunidade de a gente conhecer os seus serviços, gostar e voltar.
Não foi o caso do Oliver: primeiro porque eu já conhecia, segundo porque esles estragaram com os pés o que construíram com as mãos. #prontofalei!
A situação é delicada, mas não concordo com a sua opinião! Por mais injusta que a regra pode parecer, regras são regras! Já pensou na bronca que o garçom ou gerente poderia levar por descumprir uma regra imposta pelo restaurante para utilização do cupom... Já perdi alguns cupons por não observar a data de validade, nem por isso me achei o direito de criticar o estabelecimento!!
ResponderExcluirJanaína, concordo que regras são regras. tanto é que não discuti com o garçon e aceitei a decisão do estabelecimento em não abrir exceções. Mas, acho (também) que gentileza conta, e muito, na hora de conquistar um cliente. Nesse caso aqui nem era o caso de conquistar porque eu já conheço o Oliver Restaurante e gosto dos serviços prestados lá. O que me surpreendeu foi a Intransigência. Tanto é (novamente) que ao tomar conhecimento do fato, o Rodrigo Freire Aragão, do Oliver, me mandou a seguinte mensagem: Prezada Kátia. Infelizmente nossa ordem para os garçons e principalmente para a gerência da casa sempre foi ser flexível quanto ao horário do voucher. Claro que nosso intuito de vender com o desconto era preencher o horário de happy hour, ou seja, um horário de ociosidade na casa. Contudo, não justifica o que ocorreu, inclusive porque a casa estava num horário de pouco movimento. Se eu estivesse presente pode ter certeza que isto não aconteceria.
ResponderExcluirJá reuni toda equipe para reiterar nosso compromisso de ser sempre o mais amigável possível com o cliente. Considero o que ocorreu inaceitável e pode ter certeza que não ocorrerá mais no Oliver. Peço desculpas pelo ocorrido e convido você para voltar e reconstruir com as mãos o que "estragamos". Nosso maior compromisso é com vocês!