por katia maia
Desculpe o transtorno, estamos trabalhando para o seu maior
conforto. É assim que me sinto quando percebo no meu dia a dia momentos,
atitudes, gestos que hora me fazem acreditar no país, nas pessoas, hora me
fazem totalmente desesperançada.
Não basta danificar... |
De repente, numa simples corrida matinal, me deparo com um
exemplo e deseducação, falta de espírito coletivo, de não educação. No caminho, o
reparo em uma ciclovia torna-se falta de respeito com a coisa pública, com o que é
meu, seu, de todos nós. O que era melhoria para todos, transforma-se em egoísmo
e prazer de destruir de apenas um. No cimento fresco, a falta de cuidado, e a
palavra escrita sem propósito, com que intenção, para quê? Para danificar apenas? Por quê? Perguntas que não me retornaram respostas no decorrer de minha corrida.
De repente, na mesma corrida matinal, ao atravessar a rua,
percebo que um motorista de ônibus pára um veículo daquele tamanho para me
respeitar como pedestre e esperar que eu atravesse a via. E olha que eu nem estava na faixa de pedestre. Foi
gentileza pura. Apenas isso. Um gesto que contrasta com a grosseria que vivemos
no dia a dia. Os insultos que ouvimos constantemente não só de desconhecidos, mas também de pessoas
próximas e queridas, que num rasgo de falta de respeito, de carinho ou
simplesmente de consideração, te agride e te magoa, sem dó nem piedade.
Tem que desrespeitar... |
Um país que, não importa o grau de instrução, a gentileza
ainda tem que ser trabalhada. Porque já dizia o poeta: gentileza gera
gentileza. Infelizmente, em alguns momentos, “apagaram tudo, pitaram tudo de
cinza...”.
Sigamos!
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