por katia maia
Quando criança, li o livro Eram os Deuses Astronautas, de Erich von Däniken, e sempre me impressionou a história de que seres de outros planetas teriam transitado pela Terra e aqui deixado suas marcas.
Pois bem, esse foi um tema que sempre me interessou e mesmo que não me chamasse a atenção creio que eu gostaria imensamente do filme que assisti ontem no Festival de Cinema Transcendental, que acontece aqui em Brasília, até a quinta-feira, dia 29/3.
O Festival, que está em sua segunda edição, foi aberto com o longa metragem “Área Q”.
Por desígnios do destino, ele é enviado por seu editor para investigar a veracidade de fatos não explicados como aparecimento de OVNIS e contatos extraterrestres de primeiro, segundo e terceiro graus em Quixeramobim e Quixadá, duas cidades do interior do Ceará - a Área Q.
Sua experiência no Brasil, onde entra em contato com um fazendeiro, João Batista, interpretado por Murilo Rosa, irá colocá-lo frente a revelações que ele jamais esperava saber e que abalam por completo o seu ceticismo. No Ceará, ele começa a encontrar respostas para o desaparecimento do filho.
Thomas Matthew em cena com o filho |
A abertura do Festival contou com a presença do diretor do filme, Gerson Sanginitto, que explicou: “a história do filme tem uma abordagem espiritualista”. Espiritualista, alienista ou simplesmente sobrenatural, não importa. O filme tem uma bela fotografia e fala da busca do homem por respostas para fenômenos que não consegue explicar.
Área Q tem estréia em circuito comercial nacional prevista para o dia 13 de abril de 2012
#EU_RECOMENDO.
Sala Martins Penna, no Teatro Nacional, Brasília, lotada |
HOJE TEM MAIS:
Programação 2º Dia de Festival - Dia 27 de março
19h – Mostra de Curtas
Seja Diferente - Dir. Luiz Vicente Braga (Distrito Federal) - 13min
Dona Romana e o grande eixo da terra - Dir. Paulo Rezende (Goiás) - 20 min
O Medalhão - Dir. Ricardo Borges (Goiás) - 7 min
Sunday - Dir. Fábio Delai/ Renne Castrucci (São Paulo) - 18 min
20h – O Moinho e a Cruz
SINOPSE: Flandres (hoje Bélgica), século 17, época da ocupação espanhola. Enquanto constrói o quadro A Procissão Para o Calvário, o artista Pieter Bruegel, o Velho, vai se inspirando em personagens e fatos históricos para compor a sua obra. Judas, um fazendeiro, um burguês se tornam vivos na pintura, assim como uma amiga serve de inspiração para a Virgem Maria. No quadro ele vai expressando as dores, os tormentos, os confrontos religiosos e os fatos que marcaram a vida humana na Idade Média. O FILME: Drama histórico filmado em locações fantásticas na Polônia, Áustria e Nova Zelândia, tendo, sempre, como pano de fundo um gigantesco quadro de Pieter Brugel pintado a mão. Quadro e filme retratam a arte flamenga do século 16.
Ficha Técnica:O MYLOS KAI O STRAVROS/The Mill and the Cross. Polônia, 2011. Diretor: LechMajewski. Roteiro: Majewski, Michael Francis Gibson. Fotografia: Majewski e Adam Sikora. Montagem: Eliot Sem e Norbert Rudzik. Música: Majewski e Josef Skrzek. Elenco: Rutger Hauer (Pieter Bruegel), Charlotte Rampling (Mary), Michael York (Nicolaes Jonghelinck), Joanna Litwin (MarijkenBruegel), Dorota Lis (Saskia Jonghelinck), Oskar Juliczka (Músico) e Marian Makula (Miller). Produção: Lech Majewski/Freddy Olsson/Dorota Roszkowska. Lume Filmes. 92 minutos.
Postos de troca de ingressos:
Após a realização do festival em Brasília, será a vez de Fortaleza prestigiar a mostra, que acontece na capital cearense entre os dias 9 e 12 de abril.
Mais informações:
Estação da Luz - (85) 3260-5140
Crédito das fotos: Renato Alves
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