quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Como definir o inefável?



Por Katia Maia
*Colaboração de Tina lemos na produção de imagens.


A minha maior preocupação era quanto ao som.  Seria um estádio, como o Mané Garrincha, adequado para um show da magnitude e sensibilidade exigidas pelo artista Andrea Bocelli? A resposta é: sim! O áudio estava perfeito e a voz do maior tenor do mundo soltou-se para uma plateia ávida por seus acordes.

É a quinta vez que o tenor italiano vem ao Brasil e a primeira a Brasília. E o encantamento foi mágico. Acompanhado por orquestra, coro, soprano e Maria Rita, artista convidada, a plateia praticamente não respirava ou se respirava era para se inebriar com o tenor. O show foi dividido em duas partes, a primeira com repertório clássico e a segunda com canções mais populares.


Na primeira parte, a presença da soprano Larisa Martínez, vencedora da competição do Metropolitan Opera em 2016, além do Prêmio Fundação Angel Ramos e do Prêmio do Público. Larisa é reconhecida pela qualidade de sua voz calorosa e pelo timbre marcante.


Na segunda, o dueto inédito com a cantora Maria Rita, que acompanha Bocelli em todos os shows pelo Brasil – já passou por Porto Alegre e segue para São Paulo, no Allianz Parque, dias 29 e 30 de setembro.

O espetáculo ‘Si’, que chega ao Brasil no momento em que o tenor completa 60 anos (no dia 22/9) e 20 anos do lançamento original do álbum “Romanza” – álbum mais vendido de todos os tempos por um artista italiano e uma compilação de músicas românticas italianas. Foi o terceiro disco do tenor e um marco de início de uma carreira.



Sem mais... Porque falar de Andrea Bocelli é exaurir palavras sobre o inefável. Só mesmo indo, vendo e vivendo esse show mágico para defini-lo , não em palavras, mas em sentimentos.  

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