quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Mandacaru quando fulora na seca...
O que dizer de algo que muito se espera, se anuncia para breve e demora a acontecer? A espera do brasiliense pela chuva, este ano, está ficando cômica para não dizer trágica. Há pelo menos cinco dias aguardamos ansiosamente pelos primeiros pingos de água. A coisa virou uma crônica de uma chuva anunciada.
Desde o início da semana, o tempo tomou ares diferentes, a paisagem ficou mais cinza e uma combinação de névoa (seca, claro), nuvens e fumaça criou sobre nossas cabeças o que mais se assemelha a uma estufa.
Olhamos para o céu e vemos o prenuncio de chuva. Sentimos que ela se avizinha e sabemos que virá cedo ou tarde (o que é pior). Os relatos já começaram a acontecer. Vieram com o vento que se fez forte nesta quarta-feira, e, noticiaram os ‘moços’ da mídia, atingiram 70km/hora.
- Eu vi hoje na TV que os ventos aconteceram em boa parte da cidade. Disse um companheiro de corrida. Estávamos no nosso treino do fim do dia e ele relatava momentos que viveu em um outro passado ao enfrentar ventanias fortes na capital do país.
- Eu soube que choveu em Riacho Fundo (o nome não podia ser mais apropriado). Escreveu outro - colega de profissão - em sua rede social na internet.
- Chuva vem me dizer, se eu fosse lá em cima derramar você... Cantarolou uma amiga próximo à minha mesa de trabalho.
A verdade é que a chuva já mandou sinais de que está a caminho. Alguns juram que já a viram e/ou sentiram e as imagens no telejornal local da noite já registraram a presença dela. Mas, confesso:
Para mim, ainda não aconteceu. Para mim, a chuva só será chuva mesmo quando cair ‘com força e com vontade’ no centro da capital, nas avenidas largas do Plano Piloto, e simultâneamente no entorno próximo, de forma homogênea para que todos possam confirmar sua presença. Caso contrário, para mim, será apenas alucinação de transeuntes do planalto central.
Parece história de pescador:
- lá onde eu moro caíram uns pingos.
- ah, pois na minha rua choveu mesmo!
Bom, hoje à tarde, senti uns respingos no parabrisa do meu carro, lá pelas 14h, numa entrequadra das quatrocentos, na Asa Norte. Olhei para cima animada, estacionei o carro, sai e... Nada. Acho que até eu já estou tendo alucinações com essa chuva que não vem.
Acho bom ela cehgar logo porque começo a me desesperar com o esperar. E pelo jeito, este ano, depois de mais de 125 dias de greve, a chuva não está aceitando negociação. Mandou dizer que só vem na hora em que achar melhor. A nós, resta a ansiedade, a impaciência e a resignação – tudo junto. Porque essa coisa de chuva é coisa de mandacaru quando ‘fulora’ na cerca.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A primavera chegou, viva!
O outono deixa tudo mais reflexivo. A queda das folhas, o tom pardo que é dado ao mundo que nos rodeia me enche de vontade de refletir, pensar, avaliar. Adoro ficar olhando por longos momentos as folhas que caíram das árvores. Faço isso no parque da cidade. Sento num lugar bem confortável e ali mesmo dou início a uma espécie de terapia. Para mim, o Outono traz a idéia de mudança. Tudo muda e para isso é preciso renovar... Viver.
O inverno... Bom, do inverno, o que eu mais gosto (mesmo) é do frio (ainda bem, rs). Sou uma pessoa muito friorenta, não gosto de sentir frio, mas adoro o frio. Pode? Pode! É que no inverno as roupas ficam mais belas, o ser humano tende a se aconchegar mais e o carinho e a solidariedade (penso assim) se espalham por todos os cantos. É nessa estação que voluntariamente nos mobilizamos para dar calor a quem precisa. Devia ser sempre, mas acontece com maior freqüência no inverno.
Agora, a Primavera... Ah, a primavera! Essa, tenho que confessar, é a minha preferida. Acho que ela traz um pouco de cada estação com um ‘plus’: as flores! Há no mundo algo mais inspirador, mais suave aos olhos, mais terno do que as flores colorindo os espaços vazios de nossa rotina e nossa vida?
Está certo que aqui em Brasília, completamos também, com a chegada da primavera mais de 120 dias sem chuva. Um terço do ano sem que uma gota de água caia sobre nossas cabeças. Uma verdadeira tortura diária para quem tem que enfrentar umidade relatica do ar em 10%.
Mas mesmo com essa secura impressionante, com toda a paisagem coberta de barro e ainda com todas as queimadas que criminosamente insistem em extinguir as maravilhas da Primavera, ela chegou! E eu celebro com todas as minhas forças as flores e cores que nos rodeiam e que daqui pra frente estarão cada vez mais presente em nossas vidas até que o verão nos alcance novamente e tudo se reinicie.
Portanto, a Primavera chegou, Viva!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O pensamento em 140 caracteres
- Será que minha mente ficará presa aos 140 caracteres? E quando eu tiver que falar mais, dizer mais coisas? Terei que recorrer a ferramentas como o twitlonger? Haverá instrumentos para as minhas palavras ou tudo será dito a partir de tweets limitados?
Os pensamentos começavam a atormentá-la. Não era nada que lhe tirasse o sono, mas era uma preocupação real, palpável, factível. De repente, para ela, tudo poderia ser reduzido e falar, exressar ou pensar mais do que 140 caracteres poderia parecer desperdício.
Estava tão impaciente para longos colóquios que, ao telefoe, quando lhe começavam com mais delongas, limitava-se a responder;
- Tá... Tá bom... Ok... Tudo bem... E do outro lado do aparelho rezava para que a discussão se encerrasse o mais breve possível para que não tivesse que falar mais.
Está certo e claro que ela nunca fora de discussões, muito menos aquelas compridas e intermináveis. Sempre tivera uma enoooooooorme preguiça para debates longos, troca de opiniões e principalmente brigas.
Numa discussão, até começava animada, entusiasmada, mas, quando percebia que o outro era feroz defensor de suas idéias e não lhe abriria brecha para pontuar o lado oposto, resignava-se, pensando:
- estou perdendo tempo. Essa discussão não vai levar a nada... E, mais do que imediatamente, dizia: ok, está bem.... E terminava a discussão.
O outro ainda insistia:
- mas... e isso? E aquilo?
- Não, não, está bem! Você tem razão... E encerrava o papo.
Claro que o outro percebia que ela não se convenceu. A preguiça e o enfado dela para continuar aquela conversa sem perspectiva era maior do que qualquer ânimo para alimentá-la e realmente ela editava a discussão colocando um ponto que podia não ser definitivo, mas era um ponto e àquela altura e isso lhe bastava.
Claro (também) que há discussões e discussões. Mas tinha, sempre, a tendência de ‘editar’ e reduzir a mensagem o máximo possível.
Com os filhos, muitas vezes o embate chegava ao ponto:
- Acabou a discussão, ponto final, e é isso.
Tinha para ela que numa relação mãe e filho havia momentos em que a discussão não cabia, muito menos a negociação e a relação tinha mesmo que ser ditatorial cabendo à ela colocar o ponto final.
Mas, enfim... Tudo isso ela sabia. O que a incomodava no momento era a forte tendência em reduzir tudo o que queria dizer a 140 caracteres, de forma direta, reta e sem rodeios.
Estaria tiwttando sua vida, seu modo de ser, seus pensamentos e relações? Assustara-se com essa perspectiva e por um momento pensara e se auto definira:
Se quiser saber quem eu sou, não me pergunte. Sinta-me. Agora, vê? Estou falando. Não ouve? Acho que perdeu os sentidos.
domingo, 19 de setembro de 2010
enquanto a chuva não chega...
Foi um comentário despretensioso e que terminou virando um 'post' no blog do meu amigo Romoaldo de Souza, Café & Conversa. Eu li o mural da minha amiga de faculdade Patrícia Mezzaroba um comentário sobre a secura que nos castigas por essas bandas do Planalto Central e... Pronto! Virou o Post do Romoaldo.
Mas, estou aqui para falar que coincidentemente, ontem, ao almoçar com minha grande amiga Tina Lemos, no C’est si bom, da 409 sul, vimos a alegria dos passarinhos ao se deleitarem na água que saía da mangueira para molhar a grama. Não agüentei e filmei a alegria do animado passarinho que se deleitava e se esbaldava nos fios de água que saíam da mangueira.
Claro que ficamos com muuuuuuuuuuuuuuita inveja do passarinho. Ele podia fazer aquilo e a nós restava observar e nos recolher à nossa insignificante condição humana que, na maioria das vezes, nos enche de regras, normas e conceitos que nos impedem de fazer algo tão simples como se esbaldar num fio de água.
Aos que não gostam muito de seguir as convenções e normas: façamos como os pássaros. Eles são livres para voar e se esbaldar, refrescando-se na água enquanto a secura nos castiga.
veja o vídeo:
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Como Esquecer?
Como esquecer um grande amor? E mais: a perda desse grande amor? O novo filme de Ana Paula Arósio, que leva justamente o nome “Como Esquecer" fala sobre o sofrimento de uma professora universitária de literatura inglesa em superar o fim de uma intensa relação amorosa.
Júlia, personagem de Ana Paula Arósio é homossexual e foi abandonada por sua companheira, Antônia, depois de dez anos de relacionamento. Este blog conversou com a diretora de “Como Esquecer”, Malu di Martino.
Malu explica que o filme conta uma história que mais do que a homossexualidade, trata de vidas e seus conflitos. “Falamos de perdas na vida adulta” e que são tão comuns entre as pessoas.
O filme entre em circuito nacional no dia 15 de outubro, depois de estrear, em 30 de setembro, no Festival de Cinema do Rio. Mas, este blog adianta para você, telespectador, o que encontrará nas telas e as emoções que virão a partir dessa história de amor intenso.
Confira abaixo o nosso bate-papo com Malu di Martino
Blog: o que o telespectador encontrará nas telas quando for assistir ao Como Esquecer?
Malu: o “como esquecer” é um filme baseado em um livro chamado Como Esquecer, Anotações quase inglesas, de Miriam Campelo. Basicamente, o assunto principal dele são as perdas que sofremos na nossa vida adulta. A gente fala sobre a perda de um amor... De uma criança – tem um dos personagens que faz um aborto, que é a Lisa, interpretada por Natalia Lage...
O diferencial sobre o “Como Esquecer” é que dois dos personagens principais: o Hugo e a Júlia – vividos pelo Murilo Rosa e Ana Paul Arósio – são homossexuais e isso faz uma diferença no cinema atual porque você tem poucos filmes que passam por essa temática.
Blog: temática que a gente pouco vê nos cinemas e mais, o homossexualismo feminino. Como você vê a repercussão do filme?
Malu: espero que na verdade as pessoas gostem do filme, primeiro e principalmente como filme. Uma boa história a ser contada. Com relação a sexualidade, ela no filme não traz nenhum conflito. Não há conflito desses personagens por serem homossexuais. O que eu acho importante é que justamente isso possa parecer para o telespectador uma coisa comum. Não há diferença entre o sentimento de homossexuais e heterossexuais em minha opinião.
Ana Paula Arósio (Júlia), Murilo Rosa (Hugo) e Natália Lage (Lisa)
O que não há no cinema é que na maior parte dos filmes, os personagens homossexuais tem conflitos ou são estereótipos do que na verdade as pessoas pensam ou imaginam o que seja o homossexual.
O “Como Esquecer” não trabalha com isso. Ele na verdade tem personagens comuns, pessoas comuns que você vê todo o dia passando de um lado a outro e por acaso são homossexuais.
Eu espero é que tanto os heterossexuais como os homossexuais gostem do filme como um filme em si. Agora, de qualquer forma, o que eu imagino é que a comunidade GLBT é muito carente em se ver no cinema.
Blog: ainda mais de uma forma tão tranqüila...
Malu: exatamente. Eu acho que isso é muito bom para o filme e também para essa comunidade. Eu imagino que essas pessoas vão gostar de se ver retratada no cinema dessa forma: tranqüila, natural, sem conflitos e vivendo suas vidas como qualquer outro cidadão.
Blog: como você definiria a Júlia?
Malu: a Júlia é uma mulher comum, uma professora universitária de literatura inglesa que esta vivendo um momento muito triste da sua vida que é o da separação. O filme começa a partir da separação dela da companheira com quem vivia há mais de dez anos que é a Antonia.
Na verdade, Antonia não é uma personagem no filme. Ela é uma ausência e isso é importante. O que está acontecendo com a Júlia é a vivência dessa ausência. Então, a Julia é uma mulher ‘conflituada’ nesse momento em função dessa perda que tem sido para ela um motivo de grande sofrimento.
Blog: o filme é denso ou segue de uma forma leve?
Malu: ele não é denso nem leve. Quando você trata de um assunto como esse - que é a perda de um grande amor. Coisa que quase todo adulto ou se não viveu vai viver em algum momento de suas vidas - ele passa a ser um filme mais denso no interior das pessoas, no pensamento, do sentimento: está se passando dentro de uma dor, de algo que está acontecendo interiormente.
Porém, ele é um filme leve a partir do momento em que não tem nenhum conflito grande em relação à sexualidade e questões ligadas a ela. Eu diria que é um filme forte, mas não é triste. Ele mostra que a gente tem que superar as tristeza de alguma forma e que essa superação está dentro da gente e não vem de fora. Vem de dentro para fora e não o contrário.
Blog: como foi trabalhar com Ana Paula Arosio?
Malu: foi maravilhoso. Ela é a atriz dos sonhos. Eu costumo dizer que nem nos meus melhores dos sonhos eu teria escolhido uma atriz melhor ara fazer a Julia.
Ana Paula é uma pessoa super dedicada, super aplicada no sentido mais trabalhador da palavra. Ela realmente entra no personagem, compra de forma veemente. Nós trabalhamos muito, ensaiamos muito, para compor esse personagem e ela foi incansável para fazer o que eu tinha planejado.
Blog: O filme estréia em outubro?
Malu: o Filme estréia 15 de outubro nos cinemas, mas passa no dia 30 de setembro no festival do rio e em seguida entra em cartaz em circuito nacional.
áudio da entrevista:
Teaser do filme:
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Pronto, falei!
Tem coisas que são básicas num relacionamento. Eu cito como exemplo a confiança. Duvido que um relacionamento siga adiante se um dos atores envolvidos tenha sido passado para trás e/ou ludibriados. Essa é uma regrinha básica, imagino e defendo, para todo tipo de interação: pessoal, profissional e comercial.
A minha bronca é justamente com a comercial. Não entendo porque certos estabelecimentos insistem em tratar o cliente como alguém bobo ou idiota que não percebe que foi enganado.
Senti-me assim na noite passada e gostaria de registrar o fato...
Resolvi comprar uma pizza para meus filhos e eu comermos na casa da minha mãe. Algo como: estou pela rua, ligo para ‘mammy’ e pergunto se podemos fazer uma ‘visitinha’. Nesse caso, levaremos uma bela pizza para lancharmos, ok?
Ok!
Até o momento em que resolvi parar no restaurante Vila Colonial, na 112 sul. Tudo muito bonitinho, de bom gosto e aconchegante. Um local em que eu facilmente pararia para jantar, tomar um caldo (eles oferecem Buffet de caldos à noite) ou comer uma pizza.
Bom, eu parei. Parei e pedi uma pizza grande calabresa para viagem. Antes, me certifiquei:
- a pizza grande de vocês tem oito pedaços?
- sim, claro respondeu o garçom.
- Então, ta. Quero uma de calabresa.
Fui pagar (R$ 31,00 + R$ 2,00 da embalagem = R$ 33,00). Confesso que achei meio caro, mas, paguei, tendo em vista que o lugar é bem legal e me parecia ter um produto saboroso. Aliás, meus filhos já haviam jantado no local com o pai e me garantiram que a pizza era realmente boa.
- a massa é fina, como você gosta mãe. Disse-me o meu filhote mais velho. Acreditei.
A pizza realmente é boa, o problema foi o tamanho!
A pizza bóia na embalagem para pizza GRANDE
Quando cheguei à casa da minha mãe e vi a circunferência da pizza, me senti enganada. Realmente, ela tinha oito pedaços, mas a que preço! As fatias eram tão curtas que pareciam ter sido cortadas pela metade.
A pizza, de tão pequena, boiava na embalagem de papelão.
Bom, a verdade é que me senti passada para trás. Essa de ganhar mais às custas do volume reduzido do produto, para mim é falta de respeito com o consumidor.
Bom, resumo da ópera: comemos a pizza economicamente. Para a fome de dois adolescentes, tive que abrir mão de minha fatia e minha mãe idem. Ao final, eu disse aos meus filhos:
- sabem quando a gente volta a comer no Restaurante Vila Colonial? Nunca!
Eles perderam a oportunidade de cativar o cliente com um produto justo e honesto. Pronto, falei!.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Caso Receita: polícia para quem precisa de polícia
Então... Setembro começou e a gente continua vendo mais do mesmo: vazamento de dados, acusações de dossiês, desmantelamento de instituições públicas, disse-me-disse, não fui eu, a culpa é dos outros blá... blá... blá...
Alguma coisa acontece no meu coração quando leio tudo isso e me parece que estamos andando em círculos. O disco não muda, é um samba de uma nota só que não evolui... Sempre o mais do mesmo e nada acontece!
Eu confesso que hoje tentei ter acesso aos MEUS DADOS na Receita Federal. Na verdade, a minha curiosidade foi aguçada não só por toda esse puxa-encolhe de denúncias mas também porque me lembrei que não tenho visto na minha conta bancária o débito automático de pagamento do meu Imposto de Renda.
Juntando tudo num bobo só tentei acessar, pelo site da RF, o extrato de pagamentos das minhas quotas de IRPF. Ao que me declaro incompetente! O site me pediu tanta coisa: CPF(claro), data de nascimento (ok), até que chegamos no ponto em que me pediram um código de acesso.
Para conseguir esse código, eu precisei ir a outra página que dizia ‘gerar código’. Fui. Alegre feliz e satisfeita, até descobrir que, para gerar o tal código, eu tinha que ter em mãos os números dos recibos das minhas declarações deste ano e DO ANO PASSADO!
Agora, onde consigo o código da DIRPF de 2009? Só procurando o arquivo da declaração do ano passado, abrindo e procurando lá. Acontece, que não ando com esse arquivo debaixo do braço e, claro, não o tenho em mãos. Vou ter que procurar nos meus back ups de 2009.
Pois bem, é errado isso? Não, até que acho que tem que haver muita segurança. Acho que tem que ser mesmo difícil. Só não entendo porque é complicado assim e me deparo com a notícia de que um contador teve acesso a dados de uma filha de um presidenciável (podia ser de qualquer pessoa que era grave do mesmo jeito), com uma procuração, um carimbo, uma assinatura, e o que mais vier, tudo falso!
E a analista responsável se diz desrespeitada e humilhada! Desrespeitado está o contribuinte que assiste ‘na geral’ o que andam fazendo com dados sigilosos. A forma como esse tipo de informação é negociada, repassada e politicamente usada.
A analista que repassou os dados da moça (Verônica Serra , filha de José Serra) disse que não tem como saber se a documentação era toda falsa porque não é perita criminal. Ah, bom! Agora sim, está explicado!
Claro que não! Claro que a receita tem que ser mais rigorosa. Se ela não é perita para checar isso, então criem procedimentos mais eficazes que possam barrar esse tipo de falcatrua!
Bom, a verdade é que dizer que é normal que alguém chegue com uma certidão, assinaturas, carimbos... Tudo falso e consiga ter acesso a dados fiscais de outra pessoas assim... Á toa! Não.
Para completar, o contador que teve retirou a documentação com os dados sigilosos disse que faz isso frequentemente, que não se lembra quem lhe pediu para retirar os dados da filha do Serra, mas que pode, quem sabe, ‘lembrar’ da pessoa e ‘vender’ essa informação a quem pagara mais. Afinal, ele vai ‘se fazer’ com essa história, segundo declarou em entrevista á Rádio CBN!
Cadê a Polícia Federal? Ele é cúmplice de um crime. Polícia nele!
Calo-me...(da série #resgates)
*A partir de hj, sempre que eu resgatar algum texto meu escrito e não publicado, vou postar aqui. O que é escrito é para ser publicado....
-
A campanha “Forme cidadãos, colha campeões’ foi lançada em Brasília e pretende arrecadar 250 pares novos de tênis para jovens atletas...
-
Por katia maia No dia internacional da Mulher, mulheres, sejam mulheres! Pronto, isso já é mais do que suficiente para mostrar quem som...
-
por katia maia Quinta-feira passada (20/9) foi dia novamente de Amuse Bouche, evento do qual falei no mês passado, realizado pelo Le...