por katia maia
Achava que nada era coincidência e que as coisas aconteciam de uma maneira ou de outra porque seguiam a lógica da conspiração do universo – às vezes a favor, ás vezes contra.
A verdade é que não conseguia parar de pensar no que acontecera e naquilo que poderia suceder se a ordem dos fatos fossem semelhantes à outras vividas em épocas diferentes.
Isso era ser fatalista? Não sabia. No seu entendimento tudo tem uma razão de ser. Só que em muitos momentos, não conseguia perceber o porquê de tudo ser da forma como era.
Estava triste porque desta vez, a bola da vez, era uma seqüência de fatos que já a fizera muito triste e tinha medo de que a força do destino a fizesse sofrer novamente.
E assim pensava: o que fazer para reverter essa sensação pessimista? Uma hora agarrava-se às preces e pedia a todos os anjos e santo que nada fosse do jeito que já fora um dia.
Em outro momento, valia-se da crença de que os fatos e a vida são determinados pela nossa capacidade de crer na reversão ou não do momento. Por isso, pensava, visualizava e agradecia o êxito em seu propósito. Era a hora de usar a força da mente.
Também tinha outra tática – essa já era utilizada por ela desde seus tempos de adolescente. Era simples, costumava identificar a data do dia”D” e pensava: no dia seguinte, esse problema já estará solucionado seja para o bem ou para o mal. E assim não sofria tanto com a tensão pré-decisão.
Essa última tática costumava dar certo e as estatísticas revelavam que o seu desfecho tinha sido até hoje mais favorável do que contra. E até o fato de pensar sobre isso a fazia pensar que desta vez também prevaleceria o final feliz. Assim seja.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
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