Não me venha com essas palavras chulas, com desculpas esfarrapadas, com frases prontas. Pelo menos uma vez na vida, admita que acabou.
Aliás, há muito tempo já percebemos, sentimos que não havia mais nada. Mas, não, a gente tem essa estranha mania em insistir. Essa coisa do ser humano de achar que tudo vai se arranjar e que novamente tudo será como antes.
Pára! Não é por aí. Não me telefone como se a distância, o silêncio, a indiferença, não significassem nada.
Como você pode acreditar que a minha desfaçatez é real? Como você pode achar que ao me fazer de boba eu realmente o seja. Você realmente crê que eu esteja falando com você como se nada tivesse acontecido.
Ora bolas. Sou um pouco mais inteligente do que isso. Sou um pouco melhor do que essa leitura que você faz da minha pessoa.
Quando você some, quando não dá notícia, quando não liga, não aparece. Eu sei! Eu vejo! Eu Sinto!
Só não falo nada porque acho que não vale a pena. Por preguiça mesmo. Preguiça de encompridar o papo e ter que discutir uma relação que há muito já não existe mais.
Venhamos e convenhamos, eu sou melhor do que isso. Portanto, não me venha com o blá blá blá de sempre. E quando pensar em ligar, simplesmente não ligue, não apareça, não ouse!
Acabou. Isso é tudo.
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