por katia maia
O Festival Internacional I Love Jazz infelizmente já terminou. Ele aconteceu essa semana simultaneamente em Brasília e São Paulo e já havia passado por Belo Horizonte. No Rio de Janeiro está ocorrendo até o domingo e quem está na cidade maravilhosa corra para comprar seu ingresso porque vale a pena.
Eu conversei com o idealizador e organizador do Evento, Marcelo Costa e ele me contou que a idéia de realizar um evento desse porte, com atrações nacionais e internacionais surgiu da percepção que ele tinha de como as pessoas curtiam e se envolviam com o Jazz original, de raiz, vindo das ruas e bares de Nova Orleans.
“Quando a gente fala em jazz as pessoas pensam que é um bicho de sete cabeças, e o jazz original nasceu nos bares mais populares de Nova Orleans, mais pobres. Na época, a elite não gostava, achava aquela musica um absurdo, era ate o contrario do que ocorre hoje. No I love Jazz a gente resgata esse estilo de musica que teve origem no povo”, explica Marcelo.
Ele que também é músico e amante do estilo selecionou para esse anos artistas e bandas dos Estados Unidos, França, Argentina e, do Brasil, a representante foi Elza soares que canta Standards do Jazz.
A verdade é que o povo se encanta. O grupo francês Pink Turtle faz algo que é simplesmente fantástico: pega canções dos anos 60, 70 e 80 e dá uma nova roupagem à elas. “As pessoas estão ouvindo jazz e reconhecendo a melodia e pensam: uai, mas isso é Supertramp! Bem interessante”, revela Marcelo.
Não menos envolvente é o som do também francês Claude Thissendier, que segundo Marcelo faz “um jazz fácil de se ouvir que prioriza os arranjos com os metais, nada que o publico tenha que entender, mas o publico gosta daquilo”, traduz.
A verdade é que o festival dispensa introdução, explicação ou tradução. É algo para ser acima de tudo ouvido e o melhor: por pessoas que não tem conhecimento algum de música. Essas vão se pegar envolvidas pelas melodias e arranjos. Para quem já conhece, “tanto meglio”, porque esses vão aproveitar o fino do Jazz de raiz. Se é que podemos usar essa expressão para um estilo que ao longo do tempo se rebuscou tanto.
Quem perdeu ano que vem tem mais, promete Marcelo.
*No link abaixo você ouve a matéria sobre o FEstival I Love Jazz que fiz para o programa de rádio Revista 100,9 da Rádio Cultura de Brasília.
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