Lula cancela visita com Dilma a obras atrasadas
O Globo - Chico de Gois e Luiza Damé
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Irritado, Lula criticou o atraso em obras do PAC, e cancelou ida a fábricas cujos materiais seriam utilizados na ferrovia Transnordestina, mas que não foram concluídas - como noticiou O GLOBO.
Presidente reclama do fato de fábricas em Pernambuco, onde iria hoje, não terem ficado prontas no prazo previsto
Num evento no qual foi coadjuvante, embora tenha sido citado todo o tempo, o presidente Lula criticou, durante o lançamento do PAC-2, ontem, o atraso na conclusão de obras, e disse que não está contente com o que foi feito até agora e que há muito mais a ser feito.
Lula mostrou-se irritado com a demora na conclusão de obras.
Hoje ele iria a Salgueiro (PE) para inaugurar uma fábrica de dormentes e outra de brita, cujos materiais seriam utilizados na ferrovia Transnordestina. Mas, por causa de atraso nos serviços, como noticiou o GLOBO, domingo, Lula desistiu. A ministra Dilma Rousseff também iria.
Eu ia amanhã (hoje) para a Transnordestina, inaugurar a fábrica de dormentes, a maior do mundo, e a fábrica de brita. Sozinha, a usina de brita vai produzir mais brita que as 40 que têm em São Paulo. Não vamos porque não está pronta. Esse compromisso foi feito comigo em janeiro. E não está pronta.
Em janeiro, o consórcio responsável pela obra, formado pela CSN e Odebrecht, disse ao presidente que a fábrica estaria pronta para ser inaugurada neste mês. Na sexta-feira passada, a equipe precursora da Presidência foi a Salgueiro e constatou que a fábrica não foi concluída.
Lula disse que as obras não andam não pela falta de verba, mas de projetos.
O que libera dinheiro não é discurso, (...) não é pressão política, (...) não é emenda parlamentar, (...) não é o Estado ser mais rico ou mais pobre. O que libera dinheiro é o cidadão que governa uma cidade ou um estado, um ministro que governa uma pasta trazer um projeto consistente, com cumprimento das exigências legais.
O presidente defendeu o PAC2, dizendo que é uma prateleira de projetos que poderá auxiliar o próximo mandatário, independentemente de quem seja, a tocar as obras com celeridade.
Se não fizermos agora, quem assumir o governo no dia 1° de janeiro do ano que vem vai perder um ano fazendo o que nós estamos fazendo agora. (reportagem completa em O Globo)
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