
do Correio Braziliense
A paciência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os servidores públicos em greve parece ter chegado ao fim. No início da noite de ontem, o presidente convocou ministros e dirigentes de autarquias e empresas públicas que aderiram à paralisação para cobrar explicações sobre o motivo de tantas reivindicações. O chefe de Estado também estaria irritado com a notícia de que alguns funcionários de alto escalão desses órgãos estariam incentivando as ações e mandou um recado claro para as autoridades presentes no encontro: em 2010, não há qualquer previsão de reajuste salarial.
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, reportou a situação ao presidente Lula e, depois da reunião no Centro Cultural Banco do Brasil, afirmou, em entrevista coletiva, que o governo federal está questionando a legalidade das paralisações — a greve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por exemplo, foi considerada ilegal pela Justiça (leia mais sobre esse assunto na página 17). Além disso, os gestores de cada área estão autorizados a controlar a frequência dos servidores e, em caso de falta, descontar os dias não trabalhados.(reportagem completa no CB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário