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Façam suas apostas porque o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi)já fez todo o levantamento sobre a situação brasileira em relação ao trato com a coisa pública e vai dar uma nota em julho.
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Confira, na reportagem de O Valor Econômico
Representantes do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi) realizaram a última reunião para avaliar a atuação do Brasil no combate ao crime.
A análise do Brasil foi realizada por representantes da Alemanha, Estados Unidos, Argentina, México e Portugal e incluiu entrevistas com autoridades envolvidas no combate à lavagem - como juízes das varas especializadas, policiais federais, representantes de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) - e em bancos oficiais e privados.
Esta é a primeira avaliação do Brasil feira pelo Gafi. A análise anterior, realizada em 2003, restringiu-se a uma autoavaliação das medidas adotadas para combater a lavagem no país.
A estratégia e a prática brasileira em relação à lavagem de dinheiro passam pelo crivo do grupo desde meados do ano passado. Finalizado o trabalho, o Gafi, formado por 34 países, fará um relatório final que dará uma nota ao país e será apresentado em julho.
De acordo com o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., o resultado deve ser satisfatório, já que o país avançou em alguns quesitos. Um deles é a criação do Sistema Nacional de Bens Apreendidos, que já reúne 43 milhões de objetos, como aviões, barcos, imóveis e automóveis avaliados em R$ 1 bilhão, apreendidos em processos criminais.
Há um ponto, no entanto, que pode prejudicar a avaliação brasileira, conforme Tuma Jr.: a não-aprovação de uma nova Lei de Lavagem de Dinheiro pelo Congresso nacional. A legislação atual - a Lei nº 9.613, de 1998 - é considerada ultrapassada por especialistas por trazer em seu texto um rol de crimes antecedentes da lavagem, como corrupção e narcotráfico.Reportagem completa em O Valor)
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