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Esquece 2. Da mesma forma, será inútil esperar por algum tipo de anúncio de Serra assumindo já a candidatura. Ele não poderá levar a novela até março, como gostaria, mas está firmemente disposto a mantê-la no ar ainda por várias semanas. Pelo menos.
Just in case. De Paulo Abi-Ackel, presidente do PSDB-MG: "Se porventura o Serra vier a concluir que a Presidência não é o melhor caminho, é lógico que o partido não ficará sem candidato".
Ser ou não ser. Do presidente do PTB, Roberto Jefferson, sobre o movimento de Aécio: "Xeque ao rei. Agora, o rei terá de dizer se é ou não é".
Não diga! À luz do anúncio de ontem, um grande empresário se lembrou de que, dias atrás, um ministro de Lula tentava por todos os meios convencê-lo de que era iminente a desistência... de Serra.
Spinning. Segundo o relato mais repetido por petistas, o clima entre Serra e Aécio seria o pior possível. Numa outra versão, um pouco menos interessada, a conversa telefônica da tarde de ontem rolou razoavelmente bem, consideradas as circunstâncias.
Por que agora? Os mais próximos de Aécio apontam a "questão mineira" como elemento precipitador do gesto que o governador havia sinalizado fazer em janeiro. A pressão para que ele tomasse um rumo estaria muito grande.
Vai e volta. Do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), expoente do PMDB aecista: "No futebol, Aécio apenas engana. Mas no bumerangue ele é bom mesmo".
Estamos aí. Ainda na manhã de ontem, sem saber do que viria a seguir, o presidente do PDT, Carlos Lupi, fez nova visita a Aécio para reiterar que o partido, hoje na base de Lula, poderia segui-lo numa candidatura ao Planalto.
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