Os brasileiros que me desculpem, mas no caso do menino Sean Goldman, não cabem o sentimentalismo e a emoção para decidir com quem a criança fica. É triste, claro, que uma criança seja retirada do convívio de sua família (dos últimos cinco anos) justamente na noite de Natal, mas isso foi mais uma conseqüência de uma batalha judicial que já se arrastava há cinco anos.
Não dá para aceitar, só porque a mãe é brasileira e porque infelizmente teve uma morte trágica, que um Tratado Internacional seja desrespeitado. A questão é: as leis existem para serem cumpridas e não há emoção alguma nisso. Se a situação fosse inversa, ou seja, se fosse um pai brasileiro tentando trazer seu filho de volta ao Brasil depois que a mãe norte-americana o tivesse levado sem autorização para os Estados Unidos, nesse caso exigiríamos o cumprimento do tratado?
Nesse caso, se a criança fosse obrigada a voltar para o convívio da família brasileira na noite de Natal, aí sim seria uma dádiva? Há de se pesar os dois lados. As leis existem para por ordem no pedaço e não dá para desrespeitá-las alegando humanidade ou desumanidade, emoção ou falta dela. Infelizmente, dessa vez, quem estava do lado errado eram os brasileiros. Cumpra-se a lei, portanto, e depois as coisas se arranjam.
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