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da Folha Online, em Brasília
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Supersticioso, o presidente do senado chegou hoje para trabalhar vestido de terno branco de linho. Sarney não costuma usar essa cor para trabalhar --veste cores escuras.
O senador também não veste marrom e não gosta da cor para assessores e pessoas próximas.
Questionado sobre a escolha do traje, Sarney fez mistério, mas negou que esteja seguindo moda adotada por outros senadores, como Wellington Salgado (PMDB-RJ) e Paulo Duque (PMDB-RJ).
Salgado, inclusive, presidiu a reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) desta quarta-feira também usando um terno branco de linho. Para Sarney, o traje branco pode ser coisa da idade. "É o DNA, data natalícia antiga".
A Mesa Diretora do Senado rejeitou, no final do ano passado, a proposta do senador Gerson Camata (PMDB-ES), que acabava com a obrigatoriedade do uso do terno e da gravata nas dependências do Congresso Nacional.
O senador queria adotar na Câmara e no Senado o modelo da ONU (Organização das Nações Unidas), nos Estados Unidos, que aboliu o uso do terno e da gravata entre os funcionários para economizar energia elétrica.
A ONU decidiu acabar com a tradição para reduzir os gastos, com o aumento na temperatura do ar condicionado em sua sede dos 22º C para os 25º C. Como os servidores não precisam mais usar terno, foram autorizados a trabalhar com camisa e calça social --o que permitiu a elevação da temperatura do ar, economizando energia.
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