PMDB da Câmara foi o que mais perdeu, com saída de oito deputados
Eugênia Lopes, BRASÍLIA
De pouco adiantou a regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pune com perda do mandato a infidelidade partidária. Na Câmara, 27 dos 513 deputados trocaram de partido, a um ano das eleições. No Senado, 4 dos 81 senadores seguiram o mesmo caminho. O PMDB da Câmara foi o que mais perdeu, com a saída de 8 deputados . Já o PSC ganhou 6, saltando de 14 para 20 cadeiras, além de conquistar um senador. E o PSDB passou de 13 para 15 senadores.
O DEM e PDT manifestaram a decisão de recorrer à Justiça. "Vamos pedir de volta o mandato dos nossos deputados. O mandato pertence ao partido", disse o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "Ficamos surpresos com a saída de três deputados. Estamos estudando ir à Justiça", afirmou o líder do PDT na Câmara, Dagoberto Nogueira (MS). Os "infieis" alegam problemas locais.
"Perdemos deputados por questões regionais", lamentou o líder do PSB na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF). Foi o caso de Marcondes Gadelha, que foi para o PSC, e Manoel Junior, agora no PMDB - ambos deixaram o PSB da Paraíba por divergências com a aliança estadual. "Não vamos à Justiça porque entendemos que quem tem de dar e tirar o mandato é a população", declarou Rollemberg.
A cúpula do PMDB também avisou que não vai tentar reaver os mandatos dos oito deputados - incluindo Antonio Bulhões, que saiu do partido e não definiu sua filiação - e do senador Mão Santa (PI), que foi para o PSC. A garantia foi dada pelo presidente licenciado do partido, deputado Michel Temer (SP). Na semana passada, após a deputada Rita Camata (ES) anunciar sua entrada no PSDB, o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), reforçou a garantia.
O PT é outro que não cogita ir à Justiça. "Minha posição é que do ponto de vista ético deveriam entregar o mandato ao partido. Mas o PT não vai pedir os mandatos na Justiça porque a população é que vai julgar essas pessoas nas eleições do ano que vem", disse o líder da legenda na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). A ex-ministra e senadora Marina Silva (AC) deixou o PT e foi para o PV, onde deverá disputar a Presidência. Já os deputados Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) saíram após serem punidos pela Executiva Nacional por terem posições contra o aborto.
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