Revista Veja traz uma matéria muito boa sobre o esforço dos marqueteiros para tornar a ministra da casa civil, e pré-candidata do presidente Lula à sua sucessão, uma figura mais palatável aos eleitores. A matéria termina porém com a seguinte conclusão:
Não há exemplo na democracia brasileira de um candidato "fabricado em laboratório" que tenha se tornado presidente. Antes da ditadura, não havia campanha eleitoral de massa, com TV e rádio. Por isso imperavam os grandes líderes políticos, capazes de costurar o apoio das lideranças regionais. Desde a redemocratização, todos os candidatos competitivos tinham biografia política significativa. Mesmo os políticos mais próximos de Lula consideram essa metamorfose uma incógnita. Diz Gaudêncio Torquato, professor de marketing eleitoral da USP: "Todo candidato tem sua identidade, representada pelo caráter, personalidade e estilo. E há a imagem, projetada pelos publicitários, para que ela se torne mais palatável aos eleitores. Se essa imagem for muito diferente da identidade, há o risco de o candidato parecer falso e artificial ao eleitor, afugentando seu voto".
sábado, 31 de outubro de 2009
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