Lula começa hoje uma viagem de três dias por terras naturalmente prontas para uma campanha eleitoral. Sendo assim, nada melhor do que levar consigo a sua primeira, única e absoluta candidata à sua sucessão, a ministra Dilma Roussef.
A região, nordestina, por onde passa o Rio São Francisco, é historicamente talhada para as promessas eleitorais. O perrengue do nordestino com a pouca água e seu drama em terras secas e áridas sempre foram 'piada pronta' para quem quer tirar proveito em campanha.
Lula repete a partir de hoje seu caminho feito durante a Caravana da Cidadania, em 1994, quando ainda era candidato à presidência. Resta saber se Dilma conseguirá aprender com o mestre como se faz campanha e como falar com o povo de igual para igual como consegue tão bem o presidnete Lula. É viver para crer.
Visita é "provocação barata", diz religioso
FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
Entidades que se opõem à transposição das águas do rio São Francisco consideram uma "provocação" a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje, pelo município de Barra (BA), onde vive o bispo dom Luiz Flávio Cappio, protagonista de duas greves de fome em protesto contra a obra, em 2005 e 2007.
"É uma provocação barata", disse o frei carmelita Gilvander Luís Moreira, da Articulação Popular de Defesa do Rio São Francisco, entidade que reúne cerca de 700 organizações e movimentos contrários à transposição. "Quem dedica há anos sua vida aos ribeirinhos é dom Cappio, não Lula", disse.
Em Barra, Lula visitará obras de revitalização do rio São Francisco. Cappio e o presidente, porém, não deverão se encontrar. O religioso participa há uma semana de encontro com lideranças católicas da região em Barreiras (BA) e só deverá retornar à cidade no dia 18.
Mesmo sem a presença do bispo, o frei não descarta a possibilidade de haver protestos durante a visita presidencial.
Para ele, "quanto mais a obra avançar, mais sertanejos serão prejudicados e se unirão contra ela". "O próprio andamento da obra irá inviabilizá-la", disse.
No campo jurídico, afirmou o frei, a esperança de paralisar novamente os trabalhos está na mobilização dos índios da região, que questionam a passagem dos canais por supostos territórios indígenas.
Além da revitalização do rio, os grupos contrários à transposição querem que o governo federal utilize os recursos do projeto na construção de pequenas obras hídricas no semiárido.
Entre os diversos protestos realizados, os mais radicais foram os de Cappio, que permaneceu em jejum por 10 dias em 2005 e por 23 dias em 2007.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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