Maitê perde pensão do governo
(Mônica Bergamo/ Folha de São Paulo)
O governo de São Paulo suspendeu ontem duas pensões pagas a Maitê Proença, que totalizavam cerca de R$ 13 mil mensais. A atriz ganhava os benefícios herdados de seus pais, o procurador de Justiça Carlos Eduardo Gallo e a professora Margot Proença, ambos mortos. Mas a SPPrev, órgão previdenciário do Estado, entendeu que ela perdeu o direito por ter sido casada com o empresário Paulo Marinho.
No processo, a SPPrev apontou como prova um texto da biografia de Maitê em seu site oficial. Nele, a atriz afirma ter formado "uma família linda" nos 12 anos em que viveu com Marinho (com quem teve uma filha, Maria), o que caracterizaria seu relacionamento com o empresário como uma "união estável".
"Eles não podem cancelar um dinheiro que já foi pago", diz Maitê. "São pensões que meus pais pagaram a vida inteira, deduzidas do salário deles, para que eu recebesse. Não existe justificativa para suspender. Não sei por que eles resolveram entrar com isso agora."
O advogado de Maitê, Rafael Campos, diz que vai recorrer para "repelir essa decisão arbitrária e vergonhosa, que teve como objeto inicial uma denúncia por meio de uma revista de fofocas". "O relacionamento que ela teve não é um casamento formal e a lei é bem clara. É uma perseguição absurda contra a minha cliente. A certidão dela é de nascimento, não de casamento. E não se fala mais nisso", completa.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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